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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Empresa quer extrair metais preciosos de asteroides

Grupo de empresários vai usar naves robóticas para retirar ouro e platina de corpos celestes

iG São Paulo |
Foto: NASA/JPL Polo Sul do asteroide Vesta, fotografado pela sonda Dawn
Um grupo de magnatas high-tech quer fazer mineração de asteroides, na expectativa de transformar ficção cientifica em lucros reais.
O plano milionário consiste no uso comercial de naves robóticas para extrair metais preciosos e minérios raros, como ouro e platina, de asteroides em órbita próxima à da Terra. Um dos fundadores da empresa prevê que eles podem ter o primeiro posto de combustível espacial em 2020.
Nos próximos 18 e 24 meses, deverá ocorrer o lançamento de uma série de telescópios que irão vasculhar asteroides de grande valor comercial.
Cientistas não envolvidos no projeto acham o plano caro, ousado e difícil de ser executado. O desafio é saber se o negócio será rentável mesmo que os preços do ouro e da platina estejam próximos do 1.600 de dólares a onça. No último mês, a Nasa completou um estudo sobre as possibilidades de desenvolver tarefas de mineração nos asteroides. Os cientistas concluíram que "por um custo de US$ 2,6 bilhões, os humanos poderiam usar robôs espaciais para capturar um asteroide de sete metros de diâmetro e 500 toneladas. A ideia é trazê-lo à órbita ao redor da Lua para explorá-lo e explodi-lo".
Essa é uma previsão apontada pela maioria das empresas especializadas, embora a Nasa calcule que o envio de uma bomba espacial poderá levar de seis a dez anos. Segundo a agência espacial americana, essa missão deverá ser concluída somente 2025.

Mas os empresários que anunciaram o projeto nesta terça em Seattle têm um histórico de fazer dinheiro em aventuras espaciais. Os fundadores da empresa Eric Anderson e Peter Diamandis são pioneiros na área de levar turistas ao espaço e a empresa de Diamandis oferece voos sem gravidade.
Como investidores da nova empresa, chamada de Planetary Resources Inc. de Seattle, estão Larry Page, CEO do Google, o executivo Eric Schmidt e o cineasta James Cameron.
"A humanidade teve por milhares de anos o impulso de explorar a Terra na busca de recursos", disse . Diamandis.
"O próximo passo é expandir a esfera econômica da humanidade além dos limites da Terra. A venda dos metais preciosos e as terras extraídas dos asteroides poderiam trazer lucro de bilhões de dólares", completou Diamandis.

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Segundo Anderson, a mineradora, processadora de combustível e futuramente reabastecimento será feita inteiramente sem a presença de humanos.
“Isto é coisa de ficção científica, mas como em muitas outras áreas de ficção científica é possível fazê-la virar realidade”, disse o ex-astronauta Thomas Jones, um consultor da empresa.
O objetivo da Planetary Resources é abrir a exploração do espaço ao setor privado, mais ou menos como fez o concurso Ansari X Prize, com prêmio de 10 milhões de dólares, criado por Diamandis.
O prêmio, que estimulou o desenvolvimento do setor emergente de voos espaciais privados para passageiros, foi conquistado em 2004 pela Scaled Composites, com o projeto SpaceShipOne, que realizou o primeiro voo privado fora da atmosfera. Voos comerciais que transportarão passageiros ao espaço suborbital devem ser iniciados no ano que vem.
É provável que os primeiros clientes da Planetary Resources sejam agências científicas como a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa), dos Estados Unidos, e institutos de pesquisa privados.
Dentro de cinco a 10 anos, porém, a companhia espera avançar da venda de plataformas de observação para órbitas em torno da Terra ao fornecimento de serviços de prospecção. A ideia é explorar alguns dos milhares de asteroides que passam relativamente perto do planeta e extrair sua matéria-prima.
Nem todas as missões obteriam metais e minerais preciosos para transporte à Terra. Além de minerar platina e outros metais preciosos, a companhia planeja procurar água em asteroides a fim de abastecer depósitos de combustível orbitais que poderiam ser usados pela Nasa e outras organizações para missões espaciais robotizadas e tripuladas.
"Nossos planos são de longo prazo. Não antecipamos que a empresa seja sucesso financeiro imediato. Precisaremos de tempo", disse Anderson em entrevista à Reuters.

Os retornos reais podem demorar décadas, e viriam de minerar asteroides para extrair metais do grupo da platina e minerais raros.

(Com informações da AP, EFE e da Reuters)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Como os astronautas veem a Terra do espaço




Nasa divulga imagens fantásticas da Terra em uma série de sequências fotografadas pela tripulação da Expedição 30, a bordo da Estação Espacial Internacional.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Lâmpada de LED que dura 20 anos começa a ser vendida este mês

19/04/2012 19h42 - Atualizado em 19/04/2012 19h55

       Do Tecnoblog

Em termos de lâmpadas não há muito o que se evoluir, mas a Philips conseguiu criar uma lâmpada diferente, feita de LED e que tem potencial para durar até 20 anos. O dispositivo, que recebeu prêmio de eficiência do departamento de energia americano, passou a ser vendido no final de semana nos Estados Unidos.
Lâmpada LED da Philips (Foto: Divulgação) 
Lâmpada LED da Philips começará a ser vendida essa semana nos Estados Unidos (Foto: Divulgação)
A lâmpada chega a ter até seis vezes mais vida útil do que as lâmpadas fluorescentes normais, e gasta apenas 10 W de energia, que pode gerar uma economia de em média 8 dólares ao ano, segundo a empresa produtora. Além disso, por não conter nenhum vapor de mercúrio, ela não prejudica tanto o meio ambiente se for quebrada.
O preço original da lâmpada de LED da Philips será de US$ 60 dólares, mas grandes cadeias de lojas americanas já garantiram que vão oferecer descontos e fazer com que o valor final atinja US$ 22 dólares. O objetivo é fazer com que ela substitua as lâmpadas incandescentes o mais rápido possível, já que em 2014 elas serão banidas por lá.
Via The Verge

Programa do Jô - Abertura - 16-04-2012 - O Significado do Amor

terça-feira, 10 de abril de 2012

Tragopan temminchii, o exuberante faisão asiático

08/04/12

Ave pode chegar até 12 mil pés de altura e corre risco de extinção.


Foto: Doug Janson

Faisão em seu habitat


O Tragopan temminchii é uma espécie de faisão de médio porte.  O macho é um pássaro vermelho e laranja encorpado com uma plumagem branca e com a região dos olhos em azul. Ele mede cerca de 65 centímetros. Já a fêmea tem um corpo branco misturado com marrom e a região ocular também em azul.

A ave pode ser encontrada em florestas da Ásia, principalmente no Tibete, Vietnã e no norte da China. A alimentação desta espécie é baseada em frutas, sementes, insetos e plantas. A altura que a ave atinge pode chegar até 12 mil pés.

O pássaro é muito tímido na natureza, ele se esconde nas folhagens das árvores vivendo sozinho ou em pares. Em cativeiros eles podem ser domesticados.

Foto: Alex Olshansky

Tragopan temminchii no cativeiro

Na reprodução, a fêmea choca três ou quatro ovos e o filhote nasce após um mês. Em cinco dias, o filhote já começa a voar. O problema que a espécie vem sofrendo é que as florestas asiáticas estão sendo desmatadas e caçadores apreendem estas aves por causa de suas exuberantes penas.

Suricata: o animal que vigia seus predadores

09/04/12

O mamífero usa um método de ensino para seus filhotes muito parecido com o do homem.

Foto: Tibicena
Suricata em parque de conservação


O suricata, também conhecido como sentinela, é nativo do deserto do Kalahari e se tornou um animal famoso graças ao filme “O Rei Leão”. Este animal se alimenta basicamente de insetos. Ele também mata cobras, porém prefere deixá-las de segurança para afastar seus predadores.
Na reprodução, normalmente nascem três filhotes após 11 semanas do acasalamento e eles vivem em grupos, principalmente por segurança. Se vários suricatas estiverem tomando sol, sempre um do grupo estará de vigia para alertar os demais de um possível ataque.
 Em seu habitat o animal pode viver até 15 anos e normalmente é encontrado em alguns países da África como a Namíbia, África do Sul e Angola. A altura média dele é de 25 cm e seu peso de 700 gramas.
 Estudos mostram que os suricatas são capazes de ensinar ativamente suas crias a caçarem, um método semelhante a capacidade humana de ensinar os seus filhos.

Aves que vieram do paraíso

07/04/12

Os machos realizam exibições para seduzirem as fêmeas.

Foto: Rodeime
Macho colorido em seu habitat

As aves-do-paraíso vivem em áreas da floresta tropical da Nova Guiné, norte da Austrália, Indonésia e Ilhas Moluscas. O nome foi dado pelos europeus por causa das plumas e penas coloridas. A alimentação das espécies não varia muito. Ela é onívora, baseada em frutos, folhas, anfíbios, insetos e outros invertebrados.

São aves de pequeno porte, que possuem uma grande variação de tamanho, entre 15 a 120 cm de comprimento. Uma das características mais chamativas nestas aves é o dimorfismo sexual. O macho é colorido, com várias cores do arco-íris, já as fêmeas são cinzentas ou castanhas.

Enquanto os machos das aves-do-paraíso vivem solitariamente, as fêmeas e seus filhotes agrupam-se em pequenos bandos, mas na época da reprodução eles procuram atrair a atenção delas realizando exibições que variam de espécie para espécie. No total são 43 espécies já encontradas.

As plumas das aves-do-paraiso são de grande importância para os nativos da Nova Guiné, que as têm como símbolo de melhor condição social. O mesmo acontecia com os europeus da metade do século XVI. Os registros da época mostram que após a descoberta da ilha, as plumas tornaram-se um adorno habitual nos chapéus das senhoras das classes média e alta. A partir de 1920, uma lei concedeu proteção ambiental às aves-do-paraíso e ela não corre risco de extinção.

Escaravelho: um animal sustentável

09/04/12

Este tipo de inseto mora em resíduos e ainda se alimenta deles.

Foto: Eudicella Gralli
Os escaravelhos são insetos coleópteros e alguns também coprófagos, especialmente os que vivem de excrementos de mamíferos herbívoros. O inseto vive nas fezes destes animais e, as vezes, utiliza-os como alimento. Uma atitude muito sustentável na própria natureza.
Sobre a Ordem Escaravelhos, ela é a que mais possui espécies em todo o reino animal, como por exemplo, a grande família dos Escarabeídeos, besouros pesados e coloridos, na qual se incluem besouros grandes e o famoso escaravelho sagrado, adorado pelos antigos egípcios.
No Egito Antigo, os escaravelhos eram seres sagrados, sendo usados como amuletos relacionados com a vida após a morte e a ressurreição. Eram muito usados nas mumificações para proteger o morto no caminho para o além. O escaravelho rola-bosta leva seu excremento para a sua toca e o come lá.
Foto: Eric Steinert
Escaravelhos da espécie Cetonia Aurata
Há cerca de 30 mil espécies de escaravelhos no mundo e o seu tamanho pode variar de 2 mm até 180 mm. As fêmeas de certas espécies, como as do escaravelho sagrado, preparam uma bolinha de excremento (esterco), às vezes cobertas de barro, na qual põem o ovo e enterram.
O escaravelho é também conhecido como escarabeu, carocha, rola-bosta, capitão, coró, bicho-bolo e bicho-carpinteiro.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Questão de Cauda



03 de abril de 2012
Questão de Cauda
Lagartos saltadores ajudam cientistas a construir veículos mais estáveis
por Larry Greenemeier
MINDEN PICTURES

A ficção científica muitas vezes concebe mundos povoados por robôs humanoides. Na realidade, insetos, répteis e animais não humanos muitas vezes servem como modelo mais prático para autômatos. Quanto mais pernas um robô tem, mais fácil fica a navegação em terrenos difíceis. Da mesma forma, garras são menos desafiadoras para lutar que mãos de primatas, e, conforme relato recente de uma equipe de pesquisadores, as caudas são um mecanismo de estabilização muito versátil.

A extremidade de cobras, formigas ou até mesmo gafanhotos já serviu de inspiração para alguns especialistas em robótica. Agora Robert J. Full, biólogo da University of California em Berkeley, e seus colegas se voltaram para o lagarto africano Agama, de cabeça vermelha. O trabalho dos pesquisadores, publicado na edição de 12 de janeiro da revista Nature, descreve como um cuidadoso estudo da abordagem do Agama para saltar em superfícies escorregadias levou a melhorias no projeto de robótica.

Videografia de alta velocidade com captura de movimento revelou como o Agama eleva a cauda para compensar a falta de estabilidade em superfícies escorregadias quando salta de um bloco retangular e achatado para uma superfície vertical. Quando o bloco foi coberto com uma lixa, o lagarto necessitou de menor estabilização e a cauda permaneceu abaixada durante um salto.

Full e sua equipe aplicaram os recursos de elevar a cauda do lagarto a um veículo robótico de quatro rodas chamado Tailbot. Depois de prender uma cauda estabilizadora na parte traseira do veículo e enviá-lo para uma rampa, os pesquisadores notaram que o Tailbot afundou com o nariz para baixo com a cauda na posição para baixo. Quando a cauda foi erguida, como a do Agama, com base na postura do Tailbot descendo da rampa, o robô foi capaz de aterrissar sobre as rodas em uma posição mais equilibrada. Full e seus alunos agora investigam o papel da cauda em um rolamento controlado, com projeção e guinada, durante a execução.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

ATIVIDADE - BIOLOGIA - 2º MÉDIO NOITE


Escola Estadual de Ensino Médio Padre Marino Contti
Disciplina BiologiaATIVIDADE
Professor: José Padilha de Lima
Aluno(a): ____________________________________
Turma: ___________

01. Relacione a coluna de acordo com a e indique a sequência correta:
COLUNA
(1)
População
(2)
Comunidade
(3)
Biosfera
(4)
Ecossistema

COLUNA
(
) Comunidade associada às condições físicas e químicas de uma região geográfica.
(
) Populações existentes numa determinada área.
(
) Grupos de indivíduos de uma determinada espécie ocupando determinada área.
(
) Ambiente habitável pelos seres vivos.
a)
4231
b)
3241
c) 4213
d)
4312
e)
3142

02. (CESGRANRIO) Um ecossistema tanto terrestre como aquático se define:
a)
exclusivamente por todas as associações de seres vivos;
b)
pelos fatores ambientais, especialmente climáticos;
c)
pela interação de todos os seres vivos;
d)
pela interação dos fatores físicos e químicos;e) pela interação dos fatores abióticos e bióticos.

03. Suponha que em um terreno coberto de capim gordura vivem saúvas, gafanhotos, pardais, preás e ratos-do-campo. Nesta região estão presentes:
a)
cinco populações.
b)
seis populações.
c)
duas comunidades.
d)
seis comunidades.
e)
dois ecossistemas.

04. (UA-AM) A posição de uma espécie num ecossistema ao nível de desempenho funcional chama-se:
a)
nicho ecológico
b)
habitat preferencial
c)
plasticidade ecológica
d)
produtividade primária
e)
territorialidade social

06. (UFRJ) As espécies de capim que crescem nos campos da Austrália podem ser diferentes das que existem na América ou na África, mas todas têm a mesma função: são produtores dos ecossistemas de campo. Nos campos da Austrália vivem cangurus, nos da África zebras e na América do Norte bisões. Todos esses animais exercem em seus ecossistemas a função de:
a)
consumidores primários
b)
consumidores secundários
c)
consumidores terciários
d)
decompositores
e)
parasitas

07. (CESGRANRIO) Qual das alternativas a seguir responde corretamente a seguinte questão: Que resultaria se desaparecesse do mar o fitoplâncton?
a)
o equilíbrio ecológico desse ecossistema não sofreria alteração, visto que o fitoplâncton é constituído por seres apenas microscópios.
b)
o zooplâncton ocuparia o seu lugar na cadeia alimentar, mantendo assim o equilíbrio ecológico do ecossistema.
c)
a cadeia alimentar do ecossistema perderia o elo principal, pois do fitoplâncton depende praticamente toda a matéria orgânica necessária aos demais componentes bióticos.
d)
o ecossistema não seria afetado visto que o plâncton é apenas um consumidor na cadeia alimentar.
e)
o equilíbrio ecológico não seria alterado visto que nem todos os organismos marinhos se alimentam do fitoplâncton.
08. Com relação ao fluxo de energia em um ecossistema é correto dizer que:
a)
a quantidade de energia que um nível trófico recebe é superior à que será transferida para o nível seguinte.
b)
o fluxo de energia na cadeia alimentar é cíclico.
c)
a energia luminosa é captada pelos organismos heterótrofos.
d)
em uma pirâmide de energia, a base é sempre ocupada pelos consumidores primários.
e)
no ápice de uma pirâmide de energia estão colocados os produtores.
09. (UBERLÂNDIA) O aproveitamento das algas pelo homem torna-se cada vez mais acentuado. Em certos países asiáticos, as algas já fazem parte da dieta humana. Neste caso o homem comporta-se como:
a) consumidor primário.
b) consumidor secundário.
c) consumidor terciário.
d) produtor.
e) decompositor.
10. As afirmativas abaixo listadas referem-se às relações entre os seres vivos e o ambiente físico.
  1. A fonte energética para os seres vivos é o sol.
  2. O fluxo energético é unidirecional.
  3. A energia incorporada pelos seres vivos acaba voltando ao ambiente como calor, sendo reaproveitada.
  4. Os elementos químicos que compõem os seres vivos acabam voltando ao ambiente pela ação dos decompositores.
  5. A energia que sai de um organismo vivo, nunca consegue voltar para o outro organismo.
Estão corretas:
a) apenas I, II, e III;
b) apenas II e V;
c) apenas I, III e IV;
d) apenas I, II, IV e V;
e) todas as afirmações.