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domingo, 22 de setembro de 2013

Pesquisadores descobrem método de levar vírus HIV à autodestruição

Por Redação Olhar Digital - em 19/09/2013 às 19h20



A medicina já conquistou avanços importantes no combate à Aids, mas ainda há muito o que caminhar. Um novo passo importante foi dado por pesquisadores da Universidade de Drexel, nos EUA, que descobriram uma molécula que engana o vírus e faz ele se autodestruir. 
A novidade, chamada de Ação Dupla de Inibição Virolítica (DAVEI, na sigla em inglês), combina componentes modificados da imunidade do HIV com uma proteína que faz o vírus abrir mão de sua proteção. Assim, o DAVEI faz com que o HIV disperse seus componentes, como se ele estivesse acoplado a uma célula. O resultado é a destruição do vírus.

Um dos maiores obstáculos das buscas da cura da Aids é o fato do vírus HIV desenvolver rapidamente imunidade em relação aos remédios. A pesquisa pode ser uma das alternativas a quebrar este problema. 
Ainda há muita pesquisa para ser desenvolvida em relação a tal descoberta, mas ela é um avanço importante. A descoberta é um método mecânico de desativar o vírus HIV –o que, teoricamente, tem potencial maior do que os remédios.

Voo das abelhas inspira projeto de microaviões


Em Londres  19/09/2013


Anders Wiklund/Scanpix Sweden/AFP

Cientistas da universidade de Harvard, nos Estados Unidos, tentam descobrir como as abelhas conseguem se manter no ar com condições meteorológicas adversas para aplicar seus resultados no projeto de "microaviões", informou nesta quinta-feira (19) uma revista britânica.
A pesquisa, divulgada no Journal of Experimental Biology, analisa o voo de certas abelhas e besouros para descobrir como conseguem se manter suspensas no ar enquanto colhem o pólen, inclusive com fortes ventos.
Segundo os cientistas, os resultados de sua pesquisa poderão ser aplicados posteriormente no setor da aerodinâmica, uma vez que aviões de microdimensões podem imitar a técnica destes insetos para também se manterem estáveis em condições adversas.
A equipe, liderada por Sridhan Ravi, gravou o voo das abelhas enquanto entravam em um túnel de vento, cuja intensidade e velocidade podiam ser controlada pelos cientistas.
"Como todos já comprovamos, tanto a velocidade como a direção do vento são muito variáveis, por isso se manter estável no ar pode ser um desafio", disse o chefe do projeto em entrevista à rede britânica BBC.
"Os melhores 'microaviões' disponíveis atualmente, de menos de 25 centímetros, lutam para se manter no ar inclusive quando só existe uma leve brisa. No entanto, estes insetos parecem ser capazes de voar inclusive em condições extremas", acrescentou.
Após filmar as abelhas com câmaras de alta tecnologia, os cientistas reproduziram seu voo em velocidade lenta e descobriram como sua energia e seus movimentos se ajustavam segundo o fluxo de ar ao qual enfrentavam.
Estas gravações revelaram que as abelhas reduziam sua velocidade quanto mais instável era o vento, o que lhes permitia dedicar a energia à correção da direção de seu voo.
"As abelhas se movimentavam bastante para os lados antes de mudar de rumo e poder corrigir as turbulências do vento", explicou Sridhan Ravi.
Os cientistas concluíram que uma melhor compreensão de como os insetos enfrentam estas turbulências ajudaria bastante a melhorar a estabilidade dos pequenos aviões.
Além disso, a equipe de Harvard planeja realizar mais pesquisas com diferentes insetos para identificar como a carga de pólen ou de mel influi sobre a estabilidade do voo das abelhas.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Estudo do MIT encontra gene ligado à 'extinção de memórias'

Do UOL, em São Paulo  20/09/2013  06h00


Imagens do mês (setembro/2013)53 fotos

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Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, conseguiram identificar um gene que tem papel crucial na extinção de memórias. Este processo é natural e permite que memórias antigas que não são mais usadas deem lugar a novas. Agora, os pesquisadores estudam se seria possível usar este gene para superar um trauma, por exemplo, ajudando um indivíduo a esquecer más experiências passadas Christine Daniloff/MIT
Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, conseguiram identificar um gene que tem papel crucial no processo de extinção de memórias. Ele é natural e permite que memórias antigas deem lugar a novas sobre o mesmo fato, o que seria um processo de reaprendizagem.
Agora, os pesquisadores estudam se seria possível usar este gene para superar um trauma, por exemplo, ajudando um indivíduo a reaprender, com experiências novas, algo que foi ruim no passado. 
O gene identificado pelo grupo do MIT, chamado de Tet1, controla outros genes necessários para que uma memória seja extinta.
Cientistas já desconfiavam que esse gene pudesse estar ligado à extinção de memórias devido a sua abundância no cérebro e ao seu envolvimento em processos de aprendizado e memorização.

Gaiola e choque

Para entender como o Tet1 age, os pesquisadores estudaram o comportamento de dois grupos de camundongos: os que tiveram seu organismo privado do gene e os que tiveram o Tet1 intacto. Ambos eram capazes de formar novas memórias.
Os dois grupos de cobaias passaram, então, pelo seguinte experimento: entrar em uma gaiola e receber um leve choque. Na sequência, as cobaias voltavam a essa gaiola, mas sem receber mais o temido efeito.
As cobaias do grupo com o cérebro privado do Tet1 continuavam a temer um novo choque, mostrando que a falta do gene impediu o cérebro de reaprender algo sobre uma experiência já vivida. Já os camundongos com Tet1 funcionando normalmente deixavam de relacionar a gaiola à dor.
Isto não significa que a memória foi apagada, mas há uma "disputa" entre a memória antiga (choque) e a atual (não choque) - e a atual geralmente vence, permitindo que o rato supere uma memória ruim do passado.
Agora, os pesquisadores buscam uma forma de conseguir aumentar artificialmente a presença de Tet1 no cérebro para saber se isso melhoraria o processo de substituição de memórias. Aplicada a humanos, a técnica poderia por fim a complicações geradas pelo estresse pós-traumático.

sábado, 27 de julho de 2013

Sobre números, modelos e neurônios


Pesquisador explora relações entre matemática, física e neurociência a partir de modelo estatístico que avalia conexões entre neurônios e destaca novas ferramentas interdisciplinares na área.
Por: Marcelo Garcia
Publicado em 23/07/2013 | Atualizado em 23/07/2013
Sobre números, modelos e neurônios
Físico da Universidade Federal de Pernambuco usa um modelo matemático para simular a forma como nossos neurônios e nosso cérebro captam e diferenciam certos estímulos. (imagem: Nicholas Mitchell/ Flickr – CC BY-NC 2.0)
O cérebro é, sem dúvida, o órgão mais complexo de nosso corpo. No entanto, é impressionante o quanto o desconhecemos. Para correr atrás desse prejuízo, algumas abordagens físicas, como a utilização de técnicas de imagem da atividade cerebral, já têm virado corriqueiras na neurociência. Mas esse não é o caso do uso de modelos físico-matemáticos da mecânica estatística para tentar entender o funcionamento do cérebro, campo que ainda pode progredir muito, como mostra o trabalho do físico Marco Copelli, da Universidade Federal de Pernambuco.
Em palestra realizada na 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Copelli apresentou seu trabalho com um modelo matemático que tenta simular a forma como nossos neurônios e nosso cérebro captam e diferenciam certos estímulos. O físico explicou que a percepção humana da intensidade de um estímulo sensorial não é uma função linear. Por exemplo, duas velas acesas no escuro não dão o dobro da sensação de luminosidade que apenas uma dá.
Ele trabalhou especificamente com impulsos olfativos e de luminosidade, que possuem uma grande 'faixa dinâmica', intervalo de intensidade em que os estímulos podem ser diferenciados uns dos outros. Por exemplo, é difícil perceber a diferença entre um ou dois faróis de caminhão ligados próximos ao seu rosto, pois a intensidade desses estímulos está fora dessa faixa dinâmica.
O modelo reproduz a propagação de ondas pelos neurônios vizinhos a partir de um estímulo inicial, comportamento que amplia a capacidade de diferenciação dos estímulos
Com base em seu modelo, Copelli simulou a interação de conjuntos de neurônios em áreas iniciais das vias de transmissão neuronais de estímulos olfativos e luminosos até o cérebro. O modelo reproduz a propagação de ondas pelos neurônios vizinhos a partir de um estímulo inicial, comportamento que amplia a capacidade de diferenciação dos estímulos.
O trabalho identificou uma taxa de interação crítica entre esses neurônios, capaz de produzir a maior faixa dinâmica possível sem gerar uma supersensibilidade. “O modelo é muito simples, tem um grau de generalidade muito grande e mostra como o nível macroscópico pode ser explicado por um mecanismo microscópico coletivo, a amplificação autolimitada via ondas excitáveis.”

Relações e ramificações

Elaborado há alguns anos, o modelo pode ainda ser aprimorado a partir dos resultados obtidos em outras áreas da neurociência, como o estudo do conectoma – o mapa de ligações entre os neurônios do cérebro. “O modelo atualmente é aplicado sobre uma estrutura aleatória de neurônios, mas sabemos que as ligações no cérebro não são aleatórias”, avalia. “Se conhecermos essas conexões, poderemos criar modelos mais precisos.”
Outro possível desdobramento do modelo pode levar de volta aos estudos imagéticos sobre o cérebro. Nas análises com ressonância magnética, para cada tipo de ação realizada, como ouvir música ou estalar os dedos, diferentes áreas do cérebro têm sua atividade registrada. “Porém, podemos pensar numa abordagem que previsse o funcionamento do cérebro em conjunto, com base na taxa de interação crítica entre os neurônios”, pondera o físico. “Nesse caso, embora as regiões e conexões ativadas fossem outras, a estrutura estatística por traz do comportamento seria a mesma.”
Ressonância magnética
Nas imagens de ressonância magnética, para cada tipo de ação realizada há o registro de atividade em áreas diferentes do cérebro. A aplicação do modelo matemático nessas análises poderia prever o funcionamento do cérebro em conjunto. (imagens: Wikimedia Commons/ Geoff B Hall e French123)
Copelli explica que agora os pesquisadores trabalham para aprimorar o modelo, adicionando novidades ou detalhes que o tornem mais realista, como o acréscimo de neurônios inibitórios. A equipe avalia, ainda, a possibilidade de usar essa ideia de propagação coletiva de impulsos para a fabricação de sensores eletrônicos mais sensíveis – com faixas dinâmicas maiores – a partir de elementos simples.
Em uma parceria com o Instituto do Cérebro, de Natal, o físico busca, agora, percorrer o caminho inverso: a partir de dados experimentais, estudar como os estímulos iniciais acontecem no animal vivo e como aprimorar o modelo para que corresponda melhor à realidade. Ele também prepara o laboratório na UFPE para trabalhar com modelos animais por lá.

Psiquiatras e multidisciplinaridade

Também em parceria com o instituto potiguar, o grupo desenvolve um trabalho que pode dar uma nova e poderosa ferramenta para avaliação de casos de patologias psíquicas. Os pesquisadores procuram relacionar a teoria dos grafos ao discurso de pacientes esquizofrênicos e com distúrbio bipolar. “Pela teoria dos grafos, ao falarmos, criamos uma determinada relação entre as palavras em nosso discurso, graficamente representada pelos grafos”, explica. “Nossa pesquisa mostrou que, com a análise estatística dos grafos do discurso de pacientes com essas psicopatias, é possível identificá-las com uma precisão grande, sem sequer examinar o conteúdo do discurso.”
O grupo desenvolve um trabalho que pode dar uma nova e poderosa ferramenta para avaliação de casos de patologias psíquicas
Copelli explica que a decisão final sempre caberá ao psiquiatra, mas o método pode ser muito útil para a área, que sempre se ressentiu de critérios mais objetivos de diagnóstico. “Já desenvolvemos um software gratuito para realizar essa análise, que está em teste com um grupo de 60 pacientes, já clinicamente significativo”, comemora.
Todas as pesquisas citadas por Copelli têm algo em comum: a interdisciplinaridade. “Esse é um traço muito comum dos problemas de fronteira na atualidade; nesse caso, a biologia ajuda a manter os pés no chão, na análise biológica dos dados, enquanto a física ajuda a trazer novas possibilidades de abordagem”, avalia. “O Brasil tem dificuldades de realizar pesquisas nessa área também porque nossas instituições, desde a escola básica, ainda não entenderam isso, são burocráticas. Isso é algo que deveria ser trabalhado desde cedo. É uma tragédia os cérebros que estamos perdendo dessa forma.”

Marcelo Garcia
Ciência Hoje On-line

Proteção em nanocápsulas


Pesquisadores brasileiros desenvolvem estratégia de vacina oral que usa nanocápsulas de sílica para obter melhor resposta do sistema de defesa do organismo. As novas gotinhas poderão imunizar contra mais de uma doença ao mesmo tempo.
Por: Sofia Moutinho
Publicado em 26/07/2013 | Atualizado em 26/07/2013
Proteção em nanocápsulas
A pesquisa brasileira aposta nas gotinhas como futuro da vacinação contra qualquer doença. (foto: Ministério da Saúde)
Ela está no vidro, nas areias das praias, no cimento e até nos temperos em pó que comemos. A sílica, uma das substâncias mais abundantes na Terra, pode ser uma ferramenta chave para o desenvolvimento de novas vacinas orais que poderão substituir as injetáveis disponíveis hoje. A aposta é fruto de pesquisas que vêm sendo desenvolvidas há 20 anos por pesquisadores do Instituto Butantan e da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o laboratório farmeacêutico Cristália. 
A ideia dos pesquisadores é usar nanocápsulas de sílica para alojar a vacina que será aplicada em gotas, como hoje acontece com a vacina contra a paralisia infantil (poliomielite). As nanocápsulas nada mais são que diminutas ‘forminhas’ hexagonais com cerca de 5 nanômetros – 20 mil vezes menores que um fio de cabelo – que absorvem e guardam em seu interior a vacina desejada.
Segundo o epidemiologista Osvaldo Sant'anna, pesquisador do Instituto Butantan que proferiu palestra durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a grande vantagem de usar a vacina encapsulada é que, desse modo, ela consegue passar pela barreira do estômago, que contém ácidos, e chegar até o intestino, onde é capturada por células do sistema imunológico. Sem essa proteção, as vacinas, compostas de moléculas orgânicas, acabam sendo degradadas pelo estômago. 
A vacina encapsulada consegue passar pela barreira do estômago, que contém ácidos, e chegar até o intestino, onde é capturada por células do sistema imunológico
Ainda não existe no mercado vacina oral que ultrapasse esse obstáculo. A vacina contra a poliomielite é a única aplicada em gotas porque é absorvida antes de chegar ao estômago, ainda no esôfago. Sant'anna explica que o intestino é o melhor alvo para a imunização, pois está repleto de células de defesa, como os macrófagos, que logo absorvem a vacina e conferem resistência ao organismo.
“A pele tem células do sistema imune sempre prontas para reagir ao ataque de agentes infecciosos; só que, nas vacinas injetáveis, há um gasto de energia maior do que nas orais para que essas células da pele caminhem até o local da picada e entrem em contato com a vacina”, comparou o epidemiologista. “A sílica possibilita que a vacina oral atinja o centro nevrálgico do sistema imune – o intestino –, e obtenha reposta tão boa ou melhor que a da vacina subcutânea.”

Bons resultados 

O pesquisador e sua equipe foram um dos primeiros no mundo a fazer estudos com nanotecnologia para imunização. Desde o início da pesquisa, o grupo conduziu diversos testes com animais usando a sílica para aplicar a vacina contra hepatite B.
Eles perceberam que, além de levar a vacina até o intestino, onde ela é absorvida por osmose, a sílica potencializa a ação do sistema imune. As células de defesa identificam o composto como estranho ao organismo e, por isso, atuam com mais intensidade para capturá-lo.
Vacina de sílica
Nanocápsulas de sílica em forma de hexágono (à esquerda) foram preenchidas com vacina contra hepatite B (à direita). (foto: Osvaldo Sant’anna)
“Há certos vírus, por exemplo, para os quais o corpo não produz anticorpos suficientes mesmo que os microrganismos estejam em contato com o intestino, mas, com a introdução da sílica, vimos que a produção de anticorpos em camundongos foi alta”, disse Sant'anna.
Em teoria, a estratégia da sílica pode ser aplicada a qualquer vacina desenvolvida contra qualquer doença. O pesquisador ressaltou ainda que é possível combinar mais de uma vacina nas nanocápsulas. A tática poderia reduzir consideravelmente os custos da vacinação em massa, possibilitando aumentar o número de pessoas imunizadas.
Segundo o pesquisador, a ingestão da sílica não apresenta perigo e ela é excretada nas fezes. “Comemos sílica durante toda a vida, muitos temperos em pó adicionam sílica na composição para evitar a formação de umidade, por isso, acredito que não vai ser difícil conseguir a aprovação das autoridades sanitárias para testes com humanos.”
É possível combinar mais de uma vacina nas nanocápsulas
A patente da técnica foi doada à nação, de modo ela pode ser usada pelo governo brasileiro sem custos. Os testes clínicos já estão previstos e, se aprovados, Sant'anna estima que a vacina esteja pronta para uso em 2020. Mas ele teme que o projeto sofra pressão da indústria farmacêutica internacional. 
“Vamos ter dificuldades porque as multinacionais vão querer embarreirar nosso projeto”, afirmou o conferencista. “Se eu tirar a seringa de uma vacina contra a hepatite B, por exemplo, em que três doses são aplicadas, vai haver uma perda de milhões de dólares para a indústria. Com nossa vacina, só será necessário um frasquinho com gotas.”

Tendência mundial

pesquisa por novas formas de aplicação de vacinas mais eficientes e sem dor tem crescido pelo mundo. A vacina do Butantan não é a única a propor uma solução para vencer a barreira do ácido estomacal. Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estudam nanotubos de carbono para alojar imunoterápicos e cientistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, testam o uso de bactérias inativadas para carregar vacinas até o intestino.
Sant’anna reconhece a importância dessas pesquisas, mas acredita que a sílica é a melhor saída e a mais simples. “Trata-se de um composto simples, disponível e que não briga com o nosso organismo”, observou. 
“Já o carbono é um componente do nosso organismo e muito provavelmente vai ser destruído no estômago; o uso de bactérias me parece arriscado, uma vez que a pessoa corre o risco de infecção, além de ser mais complexo de ser aprovado para humanos. Não há nada que eu faça no laboratório que a natureza já não tenha feito; meu trabalho é baseado na observação da natureza e ela nos mostra que o caminho mais simples é o melhor.”
Sofia MoutinhoCiência Hoje On-line
 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Cientistas implantam memórias falsas no cérebro de camundongos


ÚLTIMO SEGUNDO|Ciência


Estudo pode dar pistas sobre como humanos produzem memórias de eventos que nunca aconteceram

Os caprichos da memória humana são notórios. Um amigo insiste que estava na sua festa de quinze anos, enquanto você sabe que ele só esteve presente na de dez. Você lembra que uma amiga foi ao seu casamento, até provar que não foi convidada. Ou num caso ainda pior, uma testemunha ocular identifica incorretamente o autor de um crime terrível.















Getty Images

Camundongos tiveram falsas memórias implantadas no cérebro



As memórias falsas ou ilusórias não só são comuns como são relativamente fáceis de serem geradas em cobaias, afirmam cientistas. Porém, permanecia sendo um mistério o que acontece exatamente no cérebro quando memórias ilusórias são formadas.
Agora, cientistas do Centro Riken de circuitos genéticos neurais do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)conseguiram implantar falsas memórias no cérebro de camundongos, para identificar pistas de como estas memórias podem se formar em humanos.
Steve Ramirez, Xu Liu e outros cientistas liderados por Susumu Tonegawa ­– prêmio Nobel por seus estudos sobre imunidade – divulgaram nesta quinta-feira (25), que conseguiram fazer com que os camundongos se lembrassem de ter levado choque em um ambiente completamente diferente de onde ele foi realizado.
Para Tonegawa , a descoberta, publicada no periódico científico Science, é ainda um lembrete preventivo de como a memória pode não ser confiável em camundongo e humanos.
Embora camundongos sejam muito diferentes de pessoas, eles têm muita semelhança nos mecanismos básicos da formação da memória. “Os mecanismos básicos da formação da memória em mamíferos são evolutivamente muito antigos”, disse Edvard I. Moser, neurocientista da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega, que não faz parte da equipe de Tonegawa. 

Neste nível de atividade cerebral, ele disse, "a diferença entre um camundongo e um ser humano é muito pequena". A parte do cérebro em que as memórias se formam é uma área do hipocampo chamada de giro dentado, que é semelhante em camundongos e seres humanos.
No estudo divulgado nesta quinta, a equipe de Tonegawa primeiro deixou os camundongos num ambiente até que eles se acostumassem e se lembrassem do local. Os pesquisadores também identificaram as células do cérebro onde estas memórias eram formadas. Os camundongos não receberam nenhum choque neste ambiente.
Um dia depois, em um ambiente diferente, os pesquisadores liberaram diversos eletrochoques nos camundongos ao mesmo tempo em que estimulavam as células cerebrais identificadas previamente e assim acionavam a memória anterior.
No terceiro dia, os animais eram reintroduzidos no primeiro ambiente. Eles congelaram de medo, um comportamento típico dos camundongos, o que indicou que eles se lembravam de terem recebido os choques no primeiro ambiente, o que nunca aconteceu.
Tonegawa afirma que, como os mecanismos de formação da memória são semelhantes em camundongos e humanos, a importância da pesquisa está "em fazer as pessoas se darem conta de como a memória humana não é confiável”.
Ele afirma também que esta falta de confiança leva a uma pergunta sobre a evolução: “Por que o nosso cérebro produz, de certa forma, memórias falsas?”. Ninguém sabe, ele afirma, porém, se questiona se as falsas memórias não têm alguma relação com a criatividade, que também permite que seres humanos vislumbrem possíveis eventos em combinação com o real e o imaginário. “Caso não tivéssemos esta habilidade, não haveria civilização”, afirma.
    Leia tudo sobre: memória • cérebro • neurociência
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    terça-feira, 4 de junho de 2013

    Clique Ciência: Quantas células do corpo nascem por dia?

    Juliana Passos
    Do UOL, em São Paulo



    É muito difícil precisar o número de células que nascem e morrem em nosso organismo a cada dia, mas calcula-se que o corpo de um adulto produza em média 300 milhões de células por minuto ou 332 trilhões por dia – uma renovação que ocorre, principalmente, em tecidos epiteliais e conjuntivos, responsáveis pelos revestimentos e pela sustentação do corpo. Essa taxa pode variar em alguma situações, por exemplo, quando o corpo precisa reparar uma lesão.
    O aparecimento de novas células não acontece uniformemente. O tecido epitelial de revestimento do estômago, por exemplo, é renovado a cada 4 a 7 dias. Já a epiderme da pele (camada mais superficial) é completamente renovada a cada 15 a 30 dias, dependendo da idade do indivíduo.
    Células musculares cardíacas e neurônios não possuem reposição natural. Uma vez que tais células são perdidas, não ocorre o aparecimento de novas células.
    Os tecidos possuem processos de renovação e reparação menores à medida que envelhecemos, até que o número de células que morrem ultrapassa o número de células que nascem.
    Resposta fornecida pelo biólogo Evandro Niero, doutor em Biologia Celular e Molecular pela USP (Universidade de São Paulo).






























    Clique Ciência: Qual a chance de um asteroide chocar-se com a Terra?


    Do UOL, em São Paulo


                                                                                   
    Não há previsão de um choque entre um NEA (asteroides que passarão perto da Terra) nos próximos anos, mas os astrônomos estão buscando cada vez mais precisão no acompanhamento destes corpos celestes. As previsões dizem que uma grande colisão ocorre a cada 100 milhões de anos. Mas um choque que libere cerca de 1 milhão de megatons de energia - de um asteroide de 2 km de diâmetro, por exemplo - ocorre a cada 1 milhão de anos e mataria uma quantidade substancial de pessoas, segundo a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana).
    Isso significa que você tem cerca de uma chance em 40.000 de morrer como resultado de uma colisão. Segundo a Caixa Econômica, a chance de ganhar a Mega Sena em um jogo é uma em 50.063.860.
    As pesquisas espaciais rastreiam NEAs maiores do que 1 km, que são grandes o suficiente para causar grandes catástrofes. Mas existem milhares menores do que isso que podem atingir a Terra com energia equivalente a uma grande bomba nuclear em algum momento do próximo século ou do outro.
    A atmosfera nos protege da maioria dos NEAs menores do que 40 m de diâmetro, ou energia de impacto de cerca de três megatons. A partir deste tamanho até cerca de 1 km de diâmetro, um NEA teria impacto em escala local. Acima de uma energia de um milhão de megatons (diâmetro de cerca de 2 km), um impacto produziria graves danos ambientais em uma escala global -- com um "inverno" que causaria fome e doenças em todo o mundo. Impactos ainda maiores podem provocar extinções em massa, como a que terminou a era dos dinossauros, na escala de 100 milhões de megatons.
    Os astrônomos estimam que existam cerca de mil NEAs maiores do que 1 km de diâmetro e mais de um milhão maiores do que 40 metros de diâmetro (o limite aproximado para a penetração na atmosfera da Terra). O maior  objeto tem menos de 25 km de diâmetro. 
    Por exemplo, o asteroide 2013 GM3 tem uma chance em 6.670 de atingir a Terra de 2028 a 2113; o asteroide 101955 1999 RQ36, uma em 1.410 de 2169 a 2199; o 99942 Apophis (2004 MN4), uma  em 256 mil em 2068 (veja mais no site da Nasa).

    Já aconteceu antes

    Já em 15 de fevereiro, asteroide 2012 DA 14, com cerca de 45 metros de diâmetro e 130 mil toneladas, passou bem mais perto daqui sem causar problemas, a 27 mil km. No mesmo dia, um meteoroide de cerca de 17 metros e 10 mil toneladas se chocou com a atmosfera terrestre em Tcheliabinsk, na Rússia, e deixou mais de mil pessoas feridas com os estilhaços de vidros que se quebraram pelas ondas de choque que se formaram. Sua energia seria de 0.5 megatons, maior do que das armas nucleares testadas pela Coreia do Norte, por exemplo.
    Ele foi maior do que o evento que ocorreu na Indonésia em 8 de outubro de 2009 (com 50 quilotons) e que o impacto do meteorito Sikhote-Alin, também na sibéria, em 12 de fevereiro de 1947, que teve energia equivalente a apenas 10 quilotons.
     Em 1908, um meteoroide de 36 metros (provavelmente um pedaço de um asteroide) atingiu a Terra e a explosão devastou quilômetros de florestas na região de Tunguska, na sibéria da Rússia, com impacto na ordem dos 5 megatons.  Este tipo ocorre a cada 1 mil ou 2 mil anos.
    Há 50 mil anos,  um meteorito de 50 metros caiu nos EUA e formou a crateraBarringer, no Arizona, de um quilômetro de diâmetro e 200 metros de profundidade. 
    O maior dos impactos registrados é do meteorito de 15 km de comprimento que provocou a extinção dos dinossauros, há 66 milhões de ano, na península de Yucatán no México, e que deixou a famosa cratera de Chicxulub, com 160 km de diâmetro. Segundo os cientistas, impactos como esse ocorrem a cada 26 milhões de anos. 
    Ao longo do ano, a Terra é bombardeada com frequência por toneladas de material cósmico, entretanto, eles costumam ocorrer em locais desabitados, como oceanos- a maior parte do planeta.

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    sexta-feira, 10 de maio de 2013

    O poder das teias de aranha

     01/05/2013
    Pode servir como matéria-prima para a fabricação de coletes à prova de balas.

    Foto: Vincent de Groot
    Teia de aranha

    Sabemos que as teias de aranha servem, na maioria das vezes, para a apreensão de seus alimentos. Mas, será que temos alguma noção de como elas são feitas e qual a sua real importância?

    Primeiro vamos à sua composição! São minúsculos fios de seda, de aproximadamente 0,15 micro, produzidos por glândulas que estão no abdômen da aranha (denominadas fiandeiras) que formam o conjunto desses filetes. Os diversos tipos de aracnídeos que existem no mundo possuem diferentes formas de fabricar esses fios de seda. 

    Encontrados perto de habitações humanas - muitas vezes em áreas isoladas -, entre as paredes soltas, atrás de portas e janelas abertas e sótãos, os fios têm diversas utilidades para esses animais. Eles podem ser usados tanto para o encapsulamento da presa como para formar seus refúgios.

    Porém, o mais interessante sobre as teias de aranha - e que muitas vezes nós não temos ideia - é o seu poder de resistência e elasticidade. Pesquisas constataram que esses fios, em seu próprio diâmetro, são cinco vezes mais fortes que os de aço. Ainda, eles podem ser esticados até quatro vezes o seu comprimento sem se partir. É por isso que uma teia com densidade mínima é capaz de parar um besouro voando em alta velocidade.  

    Alguns estudos descobriram que essas teias poderiam servir para a confecção de coletes à prova de balas, na fabricação de pára-choques, em possíveis remédios farmacêuticos, em equipamentos esportivos, além de criar tendões, ligamentos e membros artificiais (devido à suas qualidades).

    A dificuldade está em como obter uma grande quantidade desse fio para utilizá-lo em larga escala. Recentemente, pesquisadores de uma empresa canadense descobriram uma cabra capaz de produzir em seu leite a proteína responsável pela formação da teia de aranha. Também é possível obter resultados semelhantes por meio do algodão transgênico.

    De acordo com a revista Superinteressante, especialistas acreditam que, se a teia da aranha Parasteatoda tepidariorumdessa (considerada a mais forte de todas) tivesse os fios com a mesma espessura de um lápis, ela seria capaz de parar um Boeing 747 em pleno voo. A explicação para isto é que, quanto mais força o aracnídeo utiliza para puxar o fio durante a fabricação, mais resistente ele ficará após o enrijecido.

    domingo, 5 de maio de 2013

    ATIVIDADE DE BIOLOGIA - ÁCIDOS NUCLEICOS


    ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO PADRE MARINO CONTTI
    PROF. JOSÉ PADILHA DE LIMA
    ATIVIDADES DE BIOLOGIA: ÁCIDOS NUCLEICOS

    01. (PUC-PR) No esquema abaixo sobre a estrutura do DNA, os números 1, 2 e 3 representam, respectivamente:

    a) Base nitrogenada, desoxirribose e fosfato;
    b) Base nitrogenada, fosfato e desoxirribose;
    c) Fosfato, desoxirribose e base nitrogenada;
    d) Fosfato, base nitrogenada e desoxirribose;
    e) Desoxirribose, fosfato e base nitrogenada.







    02. Assinale a alternativa que contém as palavras que completam a frase abaixo:
    Existem cinco tipos principais de bases nitrogenadas: adenina, _____________, citosina, __________ e uracila. As duas primeiras possuem um duplo anel de átomos de carbono e derivam de uma substância chamada ____________, sendo, por isso, denominadas bases ______________.
    a) Guanina, timina, purina, púricas.
    b) Timina, guanina, pirimidina, púricas.
    c) Timina, guanina, pirimidina, púricas.
    d) Timina, guanina, púricas, pirimídicas.
    e) Guanina, timina, purina, pirimidina.

    03. As bases nitrogenadas podem ser divididas em bases púricas e pirimídicas. Assinale a alternativa que contém os nomes das bases pirimídicas.
    a) Adenina, citosina e timina;
    b) Adenina, timina e uracila;
    c) Guanina, timina e uracila;
    d) Citosina, timina e uracila;
    e) Citosina, timina e guanina.

    04. (PUCC-SP) Os itens abaixo referem-se à estrutura, composição e função dos ácidos nucleicos.
    Estrutura: I) Dupla hélice; II) Cadeia simples.
    Composição: 1) Presença de uracila; 2) Presença de timina.
    Função: a) síntese de proteínas; b) transcrição gênica.
    São características do ácido ribonucleico:
    a) II – 2 – b
    b) I – 1 – a
    c) I – 2 – b
    d) II – 1 – a
    e) II – 1 – b

    05. Assinale a alternativa incorreta:
    a) O nome ácido nucleico indica que as moléculas de DNA e RNA são ácidas e foram identificadas, a princípio, no núcleo das células.
    b) O DNA é encontrado no núcleo, formando os cromossomos e parte dos nucléolos, e também em pequena quantidade na mitocôndria e no cloroplasto.
    c) O ácido ribonucleico é encontrado no nucléolo, nos ribossomos, no citosol, nas mitocôndrias e nos cloroplastos.
    d) Tanto DNA como o RNA são formados pelo encadeamento de grande número de moléculas menores, os nucleotídeos.
    e) As bases existentes na molécula de DNA são a adenina, guanina, citosina e uracila.

    06. Em laboratório, foram purificadas quatro substâncias diferentes, cujas características são dadas a seguir:

    A. Polissacarídeo de reserva encontrado em grande quantidade no fígado de vaca.
    B. Polissacarídeo estrutural encontrado em grande quantidade na parede celular de células vegetais.
    C. Polímero de nucleotídeos compostos por ribose e encontrado no citoplasma.
    D. Polímero de aminoácidos com alto poder catalítico.

    As substâncias A, B, C e D são, respectivamente:
    a) glicogênio, celulose, RNA, proteína.
    b) amido, celulose, RNA, quitina.
    c) amido, pectina, RNA, proteína.
    d) glicogênio, hemicelulose, DNA, vitamina.
    e) glicogênio, celulose, DNA, vitamina.

    07. Abaixo é dado um fragmento de fita de DNA. Faça a transcrição desse fragmento.

    A
    T
    G
    C
    C
    G
    T
    A
    T
    G
    C
    A
    T
    T
    G
    C
    A
    T
    T
    C
    _
    _
    _
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    _
    _
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    _
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    _
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    _
    _
    _
    _
    _
    _
    _

    08. A molécula do DNA é formada por:
    a) uma cadeia de polipeptídeos unidos por pontes de hidrogênio.
    b) duas cadeias de polipeptídeos dispostos como uma hélice dupla.
    c) uma cadeia de nucleotídeos que tem a capacidade de se duplicar.
    d) duas cadeias de nucleotídeos unidas por pontes de hidrogênio.
    e) duas cadeias de bases nitrogenadas unidas por polipeptídeos.

    09. Numa molécula de DNA, a quantidade de:
    a) adenina mais timina é igual à de citosina mais guanina.
    b) citosina mais uracila é igual à de timina mais adenina.
    c) uracila mais adenina é igual à de citosina mais guanina.
    d) guanina mais timina é igual à de citosina mais uracila.
    e) adenina mais citosina é igual à de guanina mais timina.

    10. A hidrólise dos ácidos nucleicos resulta no aparecimento de:
    a) açúcar, ácido fosfórico e bases nitrogenadas.
    b) proteínas, ácido fosfórico e bases nitrogenadas.
    c) aminoácidos, açúcar e ácido fosfórico.
    d) pentoses, bases nitrogenadas e aminoácidos.
    e) pentoses, aminoácidos e ácido fosfórico.

    11. O DNA e o RNA são, quanto à sua estrutura química, considerados:
    a) polipeptídeos
    b) nucleoproteínas
    c) polissacarídeos
    d) fosfatídeos
    e) polinucleotídeos.

    12. Suponha que, no DNA de certas células, haja 20% de guanina e 30% de outra base. Nessas células, as porcentagens de citosina, timina e adenina devem ser, respectivamente:
    a) 30, 30, 30.
    b) 30, 30, 20.
    c) 30, 20, 30.
    d) 20, 30, 30.
    e) 20, 20, 20.

    13. No esquema abaixo, I e II representam duas cadeias de ácidos nucleicos. As letras C, T, A, G e U representam, respectivamente, as seguintes bases nitrogenadas: citosina, timina, adenina, guanina e uracila.
    Com base nesses dados, podemos identificar:
    a) I e II como duas moléculas de RNA.
    b) I e II como as duas cadeias de uma molécula de DNA.
    c) I e II como as duas cadeias de uma molécula de RNA.
    d) I como cadeia de DNA e II como cadeia de RNA.
    e) I como cadeia de RNA e II como cadeia de DNA.

    14. Investigações químicas sobre a constituição do DNA de diferentes organismos têm revelado iguais proporções de:
    a) adenina e guanina.
    b) adenina e citosina.
    c) guanina e citosina.
    d) citosina e timina.
    e) timina e guanina.

    15. O DNA e o RNA são constituídos de muitas unidades, os nucleotídeos. Cada nucleotídeo é constituído por um grupo fosfato, uma pentose e uma base nitrogenada.
    A diferença entre DNA e RNA se estabelece:
    a) na pentose e nas base nitrogenada.
    b) no fosfato e nas bases nitrogenadas.
    c) na pentose e no fosfato.
    d) na pentose, nas bases nitrogenadas e no fosfato.
    e) apenas nas bases nitrogenadas.

    16. A base orgânica citosina:
    a) não é encontrada nos seres vivos.
    b) é exclusiva do DNA.
    c) não é encontrada na constituição dos ácidos nucleicos.
    d) é encontrada tanto no DNA como no RNA.
    e) é exclusiva do RNA.

    17. Considere uma molécula de DNA com 1200 bases nitrogenadas, sendo 20% de citosina. As quantidades de adenina, timina e guanina são respectivamente:
    a) 240, 360 e 240
    b) 360, 360 e 240
    c) 240, 360 e 360
    d) 240, 240 e 360
    e) 360, 240 e 240

    18. As estruturas celulares citoplasmáticas capazes de sintetizar suas próprias enzimas, por apresentarem DNA e RNA, são:
    a) complexo de Golgi e lisossomos
    b) mitocôndrias e cloroplastos
    c) mitocôndrias e complexo de Golgi
    d) cloroplastos e complexo de Golgi
    e) mitocôndrias e lisossomos.

    19. Por que a duplicação do DNA é semiconservativa?


    20. Cite três diferenças entre DNA e RNA.


    21. Quais os três tipos de RNA e quais as suas funções?

    22. Qual a pentose encontrado no DNA? Quais os quatro tipos de bases desse ácido?