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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Colugo: um mamífero planador e que escala árvores

24/11/11

Ele consegue planar em distâncias de até 70m de uma árvore a outra.


Foto: Nina Holopainen

Colugo

Os colugos são mamíferos arborícolas com 35 a 40 cm de comprimento e pesam de 1 a 2 Kg. Eles possuem uma cor cinzenta, um pouco manchada, que varia em algumas partes do corpo para um tom esverdeado.
Chamados popularmente de lêmures voadores, os colugos não podem ser considerados voadores, mas sim planadores. Por possuir uma membrana semelhante a de um esquilo-voador, ele consegue planar em distâncias de até 70 metros de uma árvore para outra, sem muito esforço.
Sua membrana de planagem, ou patagium, é tão grande que forma uma junção entre as patas dianteiras e traseiras até a ponta da cauda.
Foto: Wikipédia
Colugo camuflado na árvore
Outro fato que chama atenção no animal é a maneira como ele escala as árvores. O colugo não possui uma grande força, porém suas garras são afiadas, então o animal fixa-se em galhos com muita facilidade. Os olhos são relativamente grandes e dispostos na frente da face, permitindo-lhes uma visão binocular.
O colugo é visto no sudeste asiático e na Indonésia. Apesar de poucos estudos sobre o animal, sabe-se que ele dorme durante o dia, pendurado e camuflado em um galho de árvore. À noite, ele se alimenta de folhas e brotos.

Pichiciego: o menor tatu do mundo

23/11/11

Animal também é conhecido como Tatu fada rosa e Tatu encantado.


Foto: Wikipédia

Pichiciego-menor

O pichiciego-menor (Chlamyphorus truncatus) é a menor espécie de tatu do planeta. A espécie faz parte da família Dasypodidae, que são conhecidos por terem uma concha de armadura óssea.
O animal mede cerca de 9 a 15 centímetros de comprimento e um dos únicos mamíferos subterrâneos da América do Sul. Possui uma carapaça, como qualquer tatu, pelagem branca e macia. A cauda possui um tom rosa claro e por isto também é conhecido como Tatu fada rosa e Tatu encantador.
Este tatu é um dos mamíferos mais raros do mundo, sendo encontrado no subterrâneo das planícies da Argentina, também conhecidas como “pampas argentinos”. Na superfície, ele é encontrado em pastagens secas, plantas de areia com arbustos e cactos. A pecuária na região é um dos motivos de declínio da espécie que utilmamente tem sido protegida por ambientalistas.
Foto: Wikipédia
Tatu fada rosa
Passa quase todo tempo de baixo da terra, alimentando-se de insetos e vermes. Ocasionalmente ele se alimenta de plantas e materiais de raiz. Um excelente cavador, pode se enterrar completamente em questão de segundos, principalmente se sentir ameaçado.
Assim como a toupeira marsupial e as toupeiras douradas, o pichiciego é chamado de "nadador de areia" porque usa as garras dianteiras para agitar a areia, permitindo-lhes "nadar" por ela como se fosse água.  

Conheça o peixe que pode viver meses fora da água

22/11/11

Animal não precisa de parceiro para a reprodução.


Foto: Wikipédia

Rivulus marmoratus se escondendo em pedra
O Rivulus marmoratus, um peixe tropical que habita regiões de pântano e manguezais tem uma característica muito peculiar. Por viver em águas intermitentes, o peixe é obrigado a suportar o período de secas. Para isso, o peixe se esconde em troncos de árvores, em cocos ou até em latas.
Diferentemente da maioria dos peixes, e conhecido como killifish-de-mangue no Brasil, estes peixes, respiram através da pele e não de brânquias. Com isto, eles podem viver meses sem água e escondidos em buracos no chão. Após este período, com a vinda das chuvas e a formação de córregos, eles voltam a viver como peixes normais.
Foto: Jean-Paul Cicéron
Apesar de estar na água, ele pode viver meses fora dela
Estudos realizados nos EUA mostram que os peixes resistem até 66 dias sem comida e água. O metabolismo do animal continua intacto. As curiosidades desta espécie não param por aí. Cada peixe possui um sistema ovariano e outro testicular, ou seja, o peixe pode realizar uma fertilização independente com os óvulos sendo fecundados no próprio corpo.
São comportamentos muito estranhos segundo cientistas, para um peixe de 5cm. Ele é encontrado nos EUA e em alguns países da América Latina, como o Brasil.

Macaco-de-cheiro é conhecido por urinar na cauda

22/11/11

Usa o dedão do pé para pentear o ombro.


Foto: Wikipédia

Macaco-de-cheiro

O macaco-de-cheiro é um primata pequeno com um corpo de aproximadamente 30 cm e 40 cm de cauda. O animal habita regiões tropicais da América do Sul e Central. Muitos pensam que este macaco apresenta um bom cheiro, até pelo seu nome, mas é justamente o contrário que acontece.
O animal quando urina, acaba encharcando a sua cauda e isto faz o macaco levar este nome. Além desta característica inusitada, o macaco ainda limpa seu próprio pelo, diferentemente da maioria dos primatas que são ajudados por parceiros. Ele usa o dedão do pé para pentear o ombro e o resto do corpo ele penteia com as mãos.
 Foto: Adrian Pingstone
Macaco-de-cheiro possui uma cauda de quase 40 cm 
Seu corpo tem pelos curtos, espessos e macios, de cor dourada e meio cinzenta, com as patas avermelhadas. Sua característica principal é a mancha preta em volta da boca e a cauda que termina numa ponta preta.
Habitante da floresta amazônica, o animal raramente desce no solo, até para não atiçar os seus predadores. No alto, o animal se alimenta basicamente de insetos e frutas (bagas). Obtém a maioria da água nos alimentos e também consegue água em buracos de árvores e poças no solo. Quando há escassez de frutos, o macaco-de-cheiro bebe néctar.
O macaco-de-cheiro se reproduz apenas uma vez por ano. O período de gestação da fêmea varia entre 152 e 170 dias e ela dá origem apenas a um macaquinho por vez.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

MIT cria chip que imita funcionamento do cérebro

17/11/2011 10h06 - Atualizado em 17/11/2011 13h13
       Para o TechTudo

Pesquisadores do Massashusetts Institute of Technology (MIT) desenvolveram um chip que imita o funcionamento das conexões neurais do cérebro. Com mais de 400 transistores condensados no chip (como comparação, um processador da arquitetura Bulldozer da AMD pode ter até 2 bilhões de transistores), o chip criado nos laboratórios do instituto baseia seu funcionamento em emular a transmissão de informações entre os neurônios: a sinapse.
O chip tem mais de 400 transistores para poder imitar as sinapses cerebrais. (Foto: Guy Rachmuth) 
O chip tem mais de 400 transistores para poder imitar as sinapses cerebrais. (Foto: Guy Rachmuth)

O chip criado pelos cientistas funciona a partir do princípio que permite que a informação seja transmitida no cérebro. Segundo os pesquisadores, o trânsito depende de canais de íons (partículas com carga elétrica). Os íons controlam as partículas carregadas em trânsito, e é a diferença entre as cargas que gera o pulso elétrico conhecido como sinapse.

O cérebro humano pode ter até 100 bilhões de neurônios, e, entre si, as células nervosas são capazes de criar trilhões de sinapses, conectando diversos neurônios. Portanto, o pequeno chip do MIT está longe de rivalizar com um cérebro. A intenção dos pesquisadores foi abrir caminho em uma nova forma de arquitetura de componentes e ajudar neurocientistas a pesquisar o funcionamento do cérebro sem precisar de um exemplar.

Segundo Chi-Sang Poon, um dos pesquisadores envolvidos no projeto, o chip permite um estudo aprofundado da mecânica cerebral. “Agora temos a chance de observar todos os processos iônicos que acontecem nos neurônios”, disse Poon à Extreme Tech.

Criar um cérebro eletrônico que emule o cérebro não é uma meta nova da ciência. Do ponto de vista da engenharia, nosso cérebro é uma máquina perfeita: ocupa pouco espaço, consome pouca energia e oferece um excelente desempenho no processamento de dados e informação - o que explica a curiosidade dos cientistas. Pesquisadores da IBM anunciaram recentemente que são capazes de simular 5% do cérebro humano.

Via Extreme Tech

 
 

Roteador portátil 3G da TP-Link é pequeno o suficiente para caber no bolso

18/11/2011 18h44 - Atualizado em 18/11/2011 18h44
      Para o TechTudo

A TP-Link apresentou um modelo de roteador sem fios, o TL-MR3020. O acessório é capaz de receber os dados por meio de um modem USB 3G e enviá-los através de um cabo de rede ou via Wi-Fi.
Wi-Fi TL-MR3020 (Foto: Divulgação) 
Pequeno roteador Wi-Fi TL-MR3020. (Foto: Divulgação)

O modelo da TP-Link, além de criar uma rede Wi-Fi com a Internet que vem de um modem USB 3G, também libera uma porta de rede que pode ser usada para conectar uma impressora ou um computador mais antigo, sem placa com antena Wi-Fi.

O tamanho do roteador é pequeno o suficiente para caber no bolso de uma calça. O produto é compatível com o padrão N de Wi-Fi, além de poder receber dados de um modem 3G conectado com os padrões UMTS, HSPA ou EVDO.

O TL-MR3020 será lançado no dia 14 de dezembro em uma série de varejistas internacionais, alguns até entregam para o Brasil. O preço é de US$ 40, cerca de R$ 71. Há, ainda, uma versão mais simples, sem a conexão Wi-Fi, que custa US$ 30, aproximadamente R$ 53,30 (valores referentes a cotação do dia 17/11).
Via Engadget.
 
 

Companhia norueguesa cria computador ultraportátil do tamanho de um pen drive

       Para o TechTudo
21/11/2011 14h09 - Atualizado em 21/11/2011 14h09
A portabilidade não é só uma tendência, mas também uma realidade na computação atual. Laptops, tablets, netbooks... Cada vez mais os usuários querem dispositivos potentes e compactos. Mas uma empresa da Noruega levou este conceito a um nível totalmente diferente: a FXI Technologies lançou um computador do tamanho de um pen drive.
Cotton Candy. (Foto: Reprodução/ The Verge)Cotton Candy. (Foto: Reprodução/ The Verge)
É isso mesmo. O Cotton Candy tem todo o hardware necessário para um PC funcionar, porém com dimensões muito inferiores a qualquer outra CPU já vista. E, como tamanho não é documento, suas especificações não deixam nada a desejar.
O processador, por exemplo, é o mesmo do Samsung Galaxy SII, o ARM Cortex 1.2 GHz, quad-core que é capaz de processar vídeo em até 1080p. Além disso, o minipc tem 1 GB de memória RAM, porta USB, conexão HDMI e ainda slot microSD para cartões de memória. Outro ponto positivo: conexões Bluetooth e Wi-Fi são suportadas. Não há um sistema operacional definido, já que o PC pode rodar diversos deles, mas em sua primeira demonstração feita pelos noruegueses, o Android 2.3 estava instalado.
E engana-se quem pensa que o produto serve “apenas” como um computador para ser ligado a um monitor. Segundo os desenvolvedores do projeto, esta é uma ótima alternativa também para quem já tem um laptop, por exemplo, mas precisa de mais memória, outros tipos de conexões ou até mesmo quer utilizar um sistema operacional diferente na sua máquina.
Via Technabob

 
 

Agapornis: o pássaro do amor

21/11/11


A ave é conhecida por viver com o mesmo companheiro a maior parte da sua vida.


Foto: Chris Gin

Agapornis personatus
O Agapornis é um gênero de aves, da mesma família dos louros. A ave é conhecida por viver com o mesmo companheiro a maior parte da sua vida. O casal não pode se separar, pois se isto ocorrer, ambos correm risco de terem uma vida triste, de solidão, que pode resultar até na morte do animal.
Por este comportamento, a ave é conhecida como pássaro do amor ou inseparáveis. A necessidade de viverem em duplas é tão grande que se a ave for criada em cativeiro e não tiver um parceiro do sexo oposto, pode viver até com outra do mesmo sexo.
Foto: Wikipédia
Casal de agapornis
Uma das espécies de Agapornis, o agapornis personatus, é conhecido como o “inseparável mascarado”. A ave é uma das menores da espécie tendo como principal característica a cor negra ou marrom na região da cabeça. Cada olho é rodeado de anel branco, que o faz parecer estar com uma máscara. O bico é vermelho brilhante, o peito, o pescoço e a nuca são amarelos. Machos e fêmeas possuem a mesma aparência. Somente quando ainda são jovens, que estes possuem uma aparência mais pálida e clara.
A alimentação da ave é bem variada. Sementes, frutas e vegetais são os alimentos preferidos do animal. Durante o período de reprodução, “os inseparáveis” formam o seu ninho em algum buraco de árvore, forrado de folhas e outros vegetais. A fêmea choca 4 ou 5 ovos durante 20 dias e ela é alimentada pelo macho.
O agapornis realmente é um exemplo para todos os casais de animais.

domingo, 20 de novembro de 2011

40 anos dos processadores

da Redação
          autor: redação

Sabe esse seu Core i7, Pentium Dual Core, ou seu AMD Phenom... seus chips com mil tecnologias, capazes de arrebentar nos melhores games da atualidade e de permitir que você faça suas tarefas diárias rapidamente? Tudo começou com uma calculadora.

Intel 4004
Nesta semana, a Intel celebra os 40 anos do primeiro microprocessador, componente que permitiu toda a computação como conhecemos hoje. O primeiro, o Intel 4004, surgiu em 15 de novembro de 1971, dois anos após a empresa ser solicitada para fabricar chips para uma nova calculadora da Nippon Calculating Machine Corporation. Após conseguir os direitos de comercializá-lo para equipamentos diferentes, o Intel 4004 tornou-se o primeiro microprocessador comercial da história.
Na época, o desafio era, basicamente, colocar o computador em um chip. Parecia impossível, mas deu certo: os engenheiros da Intel conseguiram colocar 2.300 transistores em uma área de 3x4 milímetros, formando as bases dos processadores atuais, que ainda são baseados no 4004. Hoje, porém, eles ultrapassam a marca dos milhões de cálculos por segundo e têm mais de 560 milhões de transistores. O estreante, inclusive, foi o primeiro processador a entrar no cinturão de asteróides, a bordo da nave Pioneer 10. Essas pecinhas existem até hoje, mas é claro, nas mãos de colecionadores. Eles chegam a valer mais de mil dólares, o preço que você pagaria no melhor dos Core i7.
Comparados ao pioneiro, os processadores da mais nova geração da Intel têm 350 mil vezes a performance do 4004. Apesar de todo o poder, eles são bem mais econômicos: cada transistor, que ficou 50 mil vezes mais barato desde então, gastam 5 mil vezes menos energia.

sábado, 19 de novembro de 2011

Bufo-real: a maior coruja do mundo

17/11/11

Ave pode atingir os 80 cm de comprimento e quase 2 metros de envergadura.

Foto: Wikipédia

Bufo-real
Conhecida por ser a maior espécie de coruja do mundo, o animal pode atingir os 80 cm de comprimento com uma envergadura de quase 2 metros. Seu peso pode chegar a 5 Kg. A ave possui uma extensa longevidade, entre 10 e 20 anos, e habita a imensa região da Eurásia.
A plumagem do bufo-real é basicamente amarelada com manchas escuras que, no ventre, dão lugar a pequenas linhas - o que permite uma camuflagem perfeita. Durante o voo não se notam as orelhas, destacando-se a cabeça grande e as asas compridas e largas. 
A coruja possui muita força nas suas poderosas garras e no bico, além destas vantagens, ela possui uma enorme adaptação à vida na escuridão: os seus grandes olhos amarelos têm células especiais para captar uma pequena luminosidade. A audição é excelente, permitindo ouvir qualquer ruído e detectando facilmente as suas presas. Por outro lado, o seu voo é muito silencioso e discreto, evitando assim atrair a atenção das presas e predadores.
Foto: Wikipédia
Coruja bufo-real durante o inverno
Na sua alimentação incluem-se aves como patos, corvídeos e até açores. Mamíferos como ratos, coelhos e ouriços-cacheiros também são capturados pela ave. Os ataques muitas vezes são planejados do poleiro em que a coruja habita.
Sobre a reprodução, a fêmea incuba dois ou três ovos durante cerca de 35 dias. Após o mesmo número de dias, depois do nascimento, as crias já podem abandonar o ninho, mas permanecendo nas proximidades porque ainda dependem dos pais para se alimentar.
A boa notícia é que a coruja bufo-real, apesar de toda a sua envergadura, tolera bastante a presença humana, desde que o espaço dela também seja respeitado.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Estudo afirma que energia solar poderá ser enviada do espaço para a Terra em 30 anos

17/11/2011 09h36 - Atualizado em 17/11/2011 13h11

       Para o TechTudo

Um estudo divulgado esta semana pela Academia Internacional de Astronáutica em Paris afirma que, em até 30 anos, será possível construir enormes painéis solares na órbita terrestre e enviar a energia gerada no espaço para o consumo na Terra. Seria uma forma de gerar energia elétrica com praticamente nenhum impacto ambiental.
Seriam necessários diversos satélites com enormes painéis solares, que seriam enviados à órbita terrestre em etapas.  (Foto: Reprodução)Seriam necessários diversos satélites com enormes painéis solares, que seriam enviados à órbita terrestre em etapas. (Foto: Reprodução)
O Sol oferece uma fonte de energia renovável e limpa. Explorar o calor da estrela que ordena o Sistema Solar na Terra não é nenhuma novidade, o problema é que converter a energia do Sol em eletricidade estando aqui na crosta terrestre está longe de ser eficiente como forma válida de substituição de outras matrizes energéticas.
É pensando nisso que a proposta do estudo olha para cima e diz que a resposta para o problema energético da Terra no longo prazo estará em órbita. Lá no espaço, sem ozônio e atmosfera para amortecer os raios solares, a capacidade de geração de energia é muito maior.
Seriam necessários diversos satélites com enormes painéis solares, que seriam enviados à órbita terrestre em etapas. O acúmulo destas usinas orbitais formaria um sistema global de geração de energia que, em órbita na altura do Equador, seria capaz de gerar eletricidade 24 horas por dia a níveis de eficiência bem superiores às terrestres.
Mas como enviar a energia gerada para o consumo na Terra? Não é possível instalar linhas de alta tensão entre as usinas em órbita e o planeta. A solução seria transmitir a energia em forma de raio laser ou com enormes antenas de microondas. Na Terra, estruturas receberiam a energia transmitida e se encarregariam do armazenamento e da distribuição.
Evidentemente, o projeto tem custos altos e só poderia sair do papel com vultuosos investimentos e apoio governamental – que ainda não foram oferecidos.


Segredo da professora de sucesso

A longevidade dos profissionais do Magistério!

Descrição: F95B9202-F5FD-4D8F-B934-94EE9074F1E9
 
O SEGREDO...

Um médico saiu a caminhar e viu essa velhinha da foto sentada no banco de uma praça fumando um cigarrinho.
Aproximou-se e perguntou:

- Nota-se que está bem, qual é seu segredo?
 
Ela  então respondeu: 
- Sou professora. Durmo às 2 da manhã lendo provas e trabalhos, me levanto às 6. Durante a semana não pratico esportes, não me divirto. Trabalho com 12 turmas, cada uma com 50 alunos. Planejo aulas, elaboro provas, corrijo deveres, me estresso com alunos e professores invejosos. Ainda tenho que dar satisfação a diretores e supervisores que só funcionam quando tem de cobrar resultados pra justificar aos seus superiores suas gratificações. Isso sem falar nas cadernetas, no barulho infernal  e no calor insuportável que tenho que aguentar diariamente!
Aos sábados não escapo das "reuniões de docentes, de pais etc". Só me resta o domingo - quando faço faxina em casa.

O doutor então exclamou:
- Mas isso é extraordinário! A senhora, apesar da  lida é longeva... A senhora tem quantos anos?
- 35, respondeu-lhe a professora....

 
 O ministério da Saúde Adverte: Ser professor é extremamente prejudicial a saúde!!!!!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

@saúde: câncer de testículo é mais comum em jovens



09/11/2011 06h30 - Por: UOL Notícias Nota: 3


Programa do psiquiatra Jairo Bouer traz informações sobre saúde, comportamento e sexualidade. Nesta edição, ele entrevista o urologista Adriano Nesrallah, que participou de uma pesquisa no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo sobre a associação entre o consumo frequente de maconha e a doença. Se você tem alguma pergunta, envie para drjairobouer@uol.com.br. Assista aos demais programas aqui

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Nanobombas barram metástase

Agência FAPESP – Uma nova estratégia para o tratamento do câncer, que usa uma espécie de bomba microscópica para carregar drogas para combater metástase, tem apresentado bons resultados nos Estados Unidos.

Experimentado na Universidade da Califórnia em San Diego, o método implica, de acordo com os pesquisadores, o uso de menores doses de quimioterapia tradicional e menos danos colaterais em tecidos ao redor de tumores.

O sistema de transporte de medicamento por nanopartículas foi experimentado em cânceres de pâncreas e de rim, em camundongos. Os resultados do estudo estão em artigo que será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas).

A nanobomba também está sendo chamada de "inteligente", uma vez que se dirige pela circulação sangüínea diretamente ao local do tumor, onde descarrega a droga para destruí-lo. O motivo da pontaria é que ela foi programada para encontrar um marcador protéico específico, a integrina ανβ3, encontrada na superfície de certos vasos sangüíneos em tumores e associada com o desenvolvimento de novos vasos e com o crescimento do tumor maligno.

Os pesquisadores, liderados por David Cheresh, diretor do Centro de Câncer da universidade, observaram que a nanobomba não teve muito impacto nos tumores primários, mas bloqueou a metástase, ou seja, fez com que os cânceres parassem de se espalhar pelo organismo.

O método é uma quimioterapia, mas muito mais localizada e eficiente, com grande redução na dosagem e sem causar danos em tecidos adjacentes, que é um dos piores efeitos colaterais do método tradicional.

"Conseguimos atingir o efeito anticancerígeno desejado ao mesmo tempo em que empregamos drogas em níveis 15 vezes menores do que quando são usadas sistemicamente. Ainda mais interessante foi que as lesões metastáticas se mostraram mais sensitivas à nova terapia do que o tumor primário", disse Cheresh.

Tradicionalmente muito mais difícil de combater do que os tumores primários, a metástase é o que geralmente leva à morte o paciente. Os resultados destacam o potencial da terapia de combate não ao tumor especificamente, mas à fonte de sangue do tumor, o que ajudaria a prevenir a metástase.

O estudo é um exemplo do uso de tecnologias inovativas na área de saúde. Engenheiros e oncologistas trabalharam em conjunto para desenhar as nanopartículas, que medem 100 nanômetros de comprimento e são feitas de polímeros à base de lipídios. Carregada com a droga doxorubicina, a partícula foi transformada em nanobomba programada para acertar o tumor que expressava a proteína ανβ3.

O artigo Nanoparticle-mediated drug delivery to tumor vasculature suppresses metastasis, de David Cheresh e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em (Site)

Fonte: http://www.agencia.fapesp.br/materia/9093/noticias/nanobombas_barram_metastase.htm
Autor(a): Agência FAPESP