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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Brasil intensifica busca por minérios submarinos

30/10/11

Governo destina R$18 milhões até o fim do ano para pesquisas de minérios.


Foto: Marcelo Skaf

Fundo do mar abriga minerais nunca explorados 
Após um longo período de investigação da Marinha brasileira para tentar pleitear, juntamente com a ONU, a soberania do Brasil sobre a área da plataforma oceânica situada fora do seu limite territorial ou da sua zona econômica exclusiva, o país conseguiu  81% das áreas reivindicadas e agora parte para pesquisas geológicas no mar.
Com equipamentos de menor custo, incentivo do PAC, colaboração de 15 universidades, do Ministério de Minas e Energia e outras instituições, embarcações do programa Remplac serão fretadas por companhias nacionais para que equipes permaneçam 150 dias no mar para mapear os recursos minerais marinhos (exceção feita ao petróleo) nos 4,5 milhões de Km² da plataforma continental.
Foto: Marinha do Brasil
 
Base científica da marinha em arquipélago de São Pedro e São Paulo

Buscas de pedras preciosas como o ouro na região do Pará e Maranhão, diamantes na costa baiana, sulfetos polimetálicos nas águas do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, localizados a cerca de 1000 Km de Natal começam a render frutos.  O que é preciso tomar cuidado é com o impacto ambiental que isto poderá desencadear no futuro. Como são pesquisas iniciais, ainda não é possível mensurar os prejuízos deste tipo de mineração.
Outro programa governamental é o Proarea que tem o objetivo de intensificar pesquisas na Área Internacional do Atlântico Sul e Equatorial. O primeiro território que está sendo pesquisado é a elevação do Rio Grande. Apesar de expedições já realizadas, a área rica em manganês, níquel, platina, cobalto, tálio e telúrio, somente poderá ser explorada quando a autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, vinculada a ONU, autorizar a reinvindicação brasileira. A requisição deve ocorrer em 2012.
Fonte: Revista Planeta

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