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sábado, 29 de outubro de 2011

Grupo musical dogs and cats - rss

09/11/2008 04h01 - Por: Ingrid Crystel


Uma água-viva que nunca morre! Será?

29/10/11

Animal é capaz de retroceder fases da vida para sempre.

Foto: Jano
Turritopsis nutricula
Como seria a vida se pudéssemos retroceder à adolescência todas as vezes que chegássemos, por exemplo, aos 40 anos de idade? Estranho? Não para essas águas-vivas!

Conhecida como Turritopsis nutricula, ela foi encontrada primeiramente nos mares do Caribe, mas já se alastrou por diversas partes do mundo. Os adultos podem ter de 80 a 90 tentáculos, já os filhotes não passam de 8.

Considerada biologicamente imortal, esta medusa é a única entre todos do reino animal capaz de reverter seu ciclo de vida. Isto porque ela pode voltar para fase de pólipo (fase larval ou “adulta”) quando atinge a fase de maturidade sexual e depois voltar novamente à fase anterior.

Obviamente esses animais são imortais por sua própria natureza. Porém, não são capazes de suportar a maldade do homem ou com a própria fome de outros animais que as procuram como alimento.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Conheça o peixe-serra: um focinho muito cortante

  28/10/11

Animal pode chegar até 10 metros, sendo 2 metros apenas de serra.


Foto: Wikipédia

Peixe-serra em aquário
O peixe-serra é caracterizado por ter um imenso focinho no formato de uma serra. Este maxilar afiado com mais de vinte pares de dentes é bastante eficiente na hora da busca de comida em áreas marítimas arenosas. Com poros na mandíbula, ele consegue detectar os movimentos de outros peixes, antes de ataca-los.
O animal, juntamente com o tubarão-cobra, são os únicos tubarões que possuem seis fendas branquiais no lugar de sete ou cinco. A diferença principal entre eles é que o peixe-serra têm a cabeça achatada dorsiventralmente, com as fendas branquiais na face ventral e não atrás da face como o tubarão-cobra.
Foto: Wikipédia

Peixe-serra no mar
Encontrado em grande parte do oceano Indíco e na costa da África do Sul, o peixe-serra é muito procurado no Japão, principalmente para a alimentação. Falando nisso, o tubarão aprecia peixes com espinhas, camarões e lulas.
A reprodução do tubarão é ovovivípara e ter até 20 filhotes -  já completamente formados com cauda e serra. O adulto pode alcançar até 10 metros de comprimento, sendo que 2 metros podem ser apenas de sua serra. Apesar desta aparência ofensiva, o animal somente ataca mergulhadores se for provocado.

Lixo espacial na órbita da Terra preocupa especialistas

  27/10/11


Mais de 22 mil fragmentos circulam na órbita do planeta.

Imagem: NASA
Ilustração dos detritos circulando a órbita da Terra
O lixo espacial é caracterizado por detritos e fragmentos que circulam a órbita terreste. Estes detritos normalmente são de naves espaciais, satélites desativados, lascas de tinta, combustível, pedaços de mantas térmicas, pedaços de foguetes, objetos metálicos e até mesmo ferramentas perdidas por astronautas durante as suas explorações espaciais.
Um relatório do Conselho Nacional de Pesquisa dos Estados Unidos, divulgado no mês passado, classificou como muito preocupante esta questão do lixo espacial. Segundo o relatório, são mais de 22 mil fragmentos com tamanho superior a 10 centímetros circulando na órbita do planeta.
Segundo especialistas, os satélites lançados permanecem ativados até o fim da sua vida útil em órbita. Após este tempo, eles são desligados e não são retirados de lá, pois é inviável tanto na questão tecnológica, quanto na questão financeira.  É como se você parasse o seu carro em uma rua e nunca mais fosse buscá-lo porque acabou o combustível e não há como abastecer.
O maior problema do lixo espacial não é a saúde do planeta em si. O principal afetado seria o homem e a sociedade, pois se os detritos se chocarem com satélites ativados, que funcionam normalmente, podem interromper ou danificar, o que ainda está em uso. As empresas de telecomunicações seriam muito afetadas.
Para resolver o problema, uma órbita-cemitério poderia ser criada, porém as empresas teriam que programar o satélite para que no fim da vida útil, ele se deslocasse para um lugar longe da órbita da Terra. Isto é inviável financeiramente para as empresas.
Várias técnicas já foram propostas para uma possível retirada dos detritos espaciais. Redes gigantes de captura poderiam jogar o lixo mais para baixo e possivelmente queimá-los quando entrassem na atmosfera. Lasers também poderiam ser instalados. Uma nave com braços robóticos também poderia ajudar na retirada. No entanto, estes planos infelizmente são tecnologicamente inviáveis.

Já ouviu falar de um esquilo que voa?

  26/10/11


Animal possui uma membrana que o auxilia na hora de saltar de uma árvore para outra.


Foto: Wikipédia

Esquilo-voador
Você já ouviu falar em esquilo-voador? Parece assustador, mas este animal existe! Possui hábitos noturnos, olhos grandes e uma membrana na pele que une as patas dianteiras e traseiras. Esta membrana se chama patágio e ajuda o animal a planar de uma árvore para outra.
Na verdade, não podemos considerar este animal como voador porque a membrana não é considerada uma asa, mas através dela, o animal consegue controlar perfeitamente o seu pouso. A cauda também colabora para o pouso, pois ela serve como um freio antes da aterrisagem.
Este tipo de esquilo é muito encontrado na Indonésia e em vários países da Ásia. Na América e na Europa também são vistos. No total são mais de 35 espécies de esquilos-voadores e a maioria se alimenta de brotos, nozes, frutos e insetos.
Foto: Ken Thomas
Esquilo escondido em árvore

A expectativa de vida é de 11 a 13 anos. Quando criado em cativeiro pode ser maior, pois a chance de ser capturado por um predador é bem menor. Guaxinins, coiotes, gatos domésticos e corujas são os principais predadores do esquilo-voador.
Imaginar um mamífero como este “voando” de uma árvore para outra é quase que bizarro, mas trata-se de uma forma de proteção à espécie já que pode ser facilmente capturado se permancer em solo.  Outro ponto interessante é que o animal possui pouca agilidade no solo, facilitanto mais ainda o ataque.

Gato mineiro de agilidade invejável

  25/10/11

Para fixar-se aos locais, felino gira seus pés a 180º.

Foto: Robertbody
Bassarisco
Da mesma família do guaxinim, este é o bassarisco. Também conhecido como “gato mineiro” – pela aparência com o felino doméstico. Habita quase todas as regiões da América do Norte.

Tem uma vida solitária e é pouco visto nas áreas em que mora. Mede de 30 a 45 centímetros e se alimentam de frutas, frutos, insetos, pequenos roedores, aves, raposas, entre outros.

Seus hábitos são noturnos e sua principal característica está nos seus membros inferiores. Graças às flexíveis juntas de seus tornozelos, eles podem girar seus pés em até 180º, fixando-se em qualquer superfície e tornando-se bem ágeis.
Foto: Robertbody
Gato mineiro
Reproduzem na primavera. No período da gestão – entre 45 e 50 dias – os machos ficam responsáveis por alimentar as fêmeas. Da ninhada, nascem de 2 a 4 filhotes e estes saem para caçar sozinhos após 4 meses. Bassariscos vivem em média sete anos.

São facilmente domesticados, sendo carinhosos e amigos. Hoje sua caça é controlada, mas ela já foi bastante praticada para uso de sua pele.

Conheça o ágil e ofensivo gato-maracajá

  24/10/11


Animal consegue se pendurar em galhos com apenas uma pata.


Foto: Brian Gratwicke

Gato maracajá possui hábitos noturnos
O gato maracajá é um felino muito semelhante a uma jaguatirica. Apesar de ser maior em comprimento que ela, podendo chegar até 80 cm, a cabeça é um pouco menor, os olhos maiores, a cauda e pernas mais longas. Ele pesa entre 2,6kg e 4 kg.
A pele é de cor marrom claro, marcado com desenhos em marrom escuro ou preto com listras longitudinais. A parte inferior é mais clara, variando de amarelo para o branco. A cauda tem inúmeras faixas escuras e uma ponta preta.  As costas das orelhas são pretas com manchas brancas circular no centro. Diferentemente da maioria dos outros gatos, a fêmea possui apenas duas mamas.
Foto: Malene Thyssen
O animal consegue se pendurar em galhos com uma apenas uma pata
O gato maracajá pode gastar toda a sua vida nas árvores, pois consegue escalar com muita facilidade principalmente para caçar suas presas. O animal, que é encontrado em várias regiões do Brasil, é uma das duas únicas espécies de felinos com a flexibilidade do tornozelo necessário para subir de cabeça para baixo nas árvores (o outro é o leopardo nebuloso).
É bastante ágil, o seu tornozelo pode virar até 180 graus, podendo agarrar ramos com as patas da frente e as patas traseiras. É capaz de saltar até 12 pés (3,7 m) na horizontal. O animal ainda consegue se pendurar em ramos com apenas uma pata.
A maior curiosidade já vista sobre o felino é que ele pode realizar um tipo de mimetismo ofensivo. Um gato da espécie foi observado imitando um filhote de macaco  sagui e isto fez com que macacos adultos fossem verificar o choro (achando ser um filhote), se tornando vítimas do gato. Cientistas ainda estudam outros sons que a espécie pode imitar para possíveis caças de pássaros e roedores.

Canguru ou urso?

  23/10/11

Gracioso animal está ameaçado de desaparecer.

Foto: Timmy Toucan
Canguru Árvore
Este bonitinho animal que mais se parece com um filhote de urso é o Dendrolagus matschiei, um Canguru de árvore. Ele é endêmico da Papua Nova Guiné e pode ser encontrado no meio de montanhosas florestas.

Os Matschies são excelentes saltadores, podendo pular de uma altura de 18 metros até tocarem o solo. Medem aproximadamente 70 centímetros e podem pesar cerca de 10 quilos. O que distingue fêmeas e machos é que eles são maiores e mais pesados que elas.

Como seu próprio nome já diz, esses marsupiais se adaptaram muito bem à vida arborífera. Assim, quando descem ao chão andam com a coluna arqueada - para compensar o peso do seu rabo – e todo desengonçado. Só fazem isso para buscar seus alimentos, como frutos, insetos, folhas, flores, entre outros.
Foto: Wikipédia
Matschies Canguru
Eles não suam e para resfriar seu corpo costumam se lamber e deixar o vento secar. Passam a maior parte de seu tempo dormindo e em épocas frias são capazes de manter uma temperatura ideal graças à sua taxa metabólica.

Infelizmente, como tantos outros animais, o Canguru Árvore está sob risco de extinção. Há vários zoológicos que os criam e eles estão na lista da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) como espécie ameaçada. Perda de habitat e caça descontrolada são as principais causas.

Cachorro invade o campo e dribla jogadores ao som do olé

O fato aconteceu na derrota de 4 a 1 do Botafogo na Sul-Americana.

sábado, 22 de outubro de 2011

Gralha Azul: A ave que ajuda a plantar árvores

  21/10/11


O animal é o principal símbolo da região das araucárias no Sul do Brasil.

Foto: Cole Wolf

Gralha Azul em seu habitat
A gralha-azul é uma ave muito inteligente. Com aproximadamente 40 cm e 270 gramas, esta ave é muito encontrada no Paraná e é o principal animal disseminador das áreas de araucárias do Sul do Brasil.
Com uma colaração que mistura um azul exuberante na maior parte do corpo e preto na cabeça, esta ave é um dos símbolos do estado do Paraná segundo a lei paranaense. Durante o período de outono, quando as araucárias produzem frutos (pinhas), os bandos de gralhas estocam pinhões (sementes) no solo para se alimentar posteriormente.
Foto: Hans Zwitzer
 
Animal possui 14 tipos distintos de termos vocais
 Folhas, pedras e galhos são colocados em cima da semente para camuflar o esconderijo. Como o animal faz vários destes esconderijos, ele acaba não se lembrando de todos, desta forma, novos pinheiros poderão nascer a partir das sementes enterradas.
Sobre a forma de se comunicarem, ela é bem complexa, são 14 tipos diferentes de termos vocais. A distinção entre machos e fêmeas é visível basicamente pelo tamanho, pois geralmente as fêmeas são menores.
Apesar de ser famosa no Paraná, a ave também pode ser encontrada em regiões da Mata Atlântica, próximo da Serra do Mar, pois sua dieta é composta por diversos insetos, frutos e pequenos invertebrados.

Eletricidade em animais? Como é isso?

  20/10/11


Alguns animais usam a eletricidade para caçar presas e fugir de predadores.


Muitas pessoas não sabem, mas todos os animais emitem cargas elétricas quando estão vivos. Quando se movimentam, a maioria deles emitem pequenas cargas. Alguns dos animais abaixo produzem um nível elevado de eletricidade e outros conseguem até detectar estas cargas elétricas e utilizá-las para seu benefício, principalmente na busca de alimentos.
Tudo isto graças à eletrorrecepção, uma capacidade biológica de produção e sentido de captar os impulsos elétricos.
Ornitorrinco
Foto: Dr. Philip Bethge
Ornitorrinco

Para caçar ele se guia pela eletricidade que suas presas emitem na água, pois seu bico tem receptores sensoriais que procuram a presa onde quer que ela esteja na água. Esses receptores estão presentes também nos tubarões. Ele usa seu bico para procurar moluscos, vermes, insetos aquáticos, crustáceos, girinos e peixes, que compõe seu cardápio.
Peixe Elefante ou Elephantnose
Foto: Wikipédia
Peixe Elefante
Estes peixes estão equipados com um órgão especial que produz eletricidade, localizado na cauda, que é composto de milhares de células multinucleadas chamadas de “eletroplaques”. Em estado de repouso, cada célula tem uma carga negativa no interior e uma carga positiva do lado de fora. Quando o órgão é estimulado através da contração muscular, os pólos são invertidos, criando uma corrente elétrica. Ao fazê-lo, o peixe é capaz de detectar níveis diferentes de distorção ao seu redor e pode distinguir os predadores das presas.
Enguia elétrica
Foto: Stan Schebs
Enguia-elétrica
A enguia-elétrica também conhecida como poraquê dispõe de potentes geradores e acumuladores de eletricidade. É desses órgãos que ele depende para matar ou atordoar suas presas, algumas de certo porte, pois há enguias que passam dos 2 metros. A descarga deste animal é mais potente que a da arraia-elétrica: chega a mediar entre 200 e 300 volts e pode matar até um jacaré de 1 metro de comprimento. O animal utiliza sua eletricidade com controle de intensidade.
Equidna
Foto: Wikipédia
Equidna

O sistema eletrorreceptivo da equidna é menos complexo do que a do ornitorrinco. Com apenas 2.000 electroplaques na parte maior do focinho e apenas 400 na parte menor do focinho. Sua eletrorrecepção é extremamente útil apesar deles serem animais terrestres.
É muito mais fácil de conduzir a eletricidade na água do que na terra, razão pela qual a maioria dos animais com eletrorrecepção é principalmente aquática. Ainda assim, os cientistas acreditam que estes eletrorreceptores estão sendo "selecionados" porque os equidnas terrestre dependem muito menos da sua eletrorrecepção para encontrar o alimento do que outros animais aquáticos.
Confira o álbum com mais animais que utilizam a eletricidade.