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sábado, 22 de outubro de 2011

Anomalias da natureza: saiba como identificar

  16/10/11


Apesar dos males, elas resultam em uma beleza incomparável.

Foto: Stano Novak
Leão branco com leucismo
Alguns animais sofrem com certas anomalias que podem ser identificadas através da pele. A maioria delas é totalmente notável e bem parecida, e por isso, a dificuldade de diferenciá-las é grande.

Vamos começar pela mais conhecida entre as pessoas, o albinismo. É provocado por um distúrbio congênito que causa a ausência ou o defeito da enzima que produz a melanina (responsável pela pigmentação e proteção dos raios solares). Por isso, animais  e pessoas que sofrem com isso precisam evitar ao máximo a exposição ao sol. Ela pode afetar olhos, pele, cabelo e também pode ser completa ou parcial.

Outra delas é o leucismo. Parecida com a anterior, ela também provoca o clareamento da pele, porém, de outra forma. Causada pela falta de pigmentação (uma ou diversas), esta anormalidade confere a cor branca (também parcial ou total) aos pelos de um animal que seria de cor escura. Ao contrário dos albinos, o olhos e a pele não são afetados. Outra diferença é quanto à exposição solar. Os leucismos (pode não parecer) são mais resistentes a luz solar, pois a sua cor branca possui um alto teor de albedo (medida relativa da quantidade de luz refletida em certa superfície).
Foto: Ron Singer
Pantera negra com melanismo
Também nesta linha, temos o esquizocromismo. Este ocorre quando apenas um único pigmento específico está em falta enquanto todos os outros estão presentes normalmente.

Ao contrário de todas essas temos o melanismo. Indo pelo lado oposto, ele resulta no aumento concentrado de pigmentação preta, podendo atingir pele, pelos e penas (completo ou parcial).

O que podemos notar naqueles que possuem alguma dessas diferenças é uma beleza totalmente rara, digna de ser admirada e respeitada. Más sabemos que nem sempre isso acontece. Muitos desses animais sofrem com o assédio e a maldade e já estão em risco de extinção.

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