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sábado, 18 de agosto de 2012

Biólogos acham anfíbio raro em Rondônia


Agência Estado
Seis exemplares da espécie Atretochoana eiselti, anfíbio de corpo alongado, cilíndrico e de pele lisa que pertence à família das chamadas cobras-cegas, foram encontrados perto de obras de uma hidrelétrica no Rio Madeira, em Porto Velho, capital de Rondônia. O animal seria o maior anfíbio sem pulmões já encontrado - ele respira pela pele.

Veja fotos do anfíbio; maior exemplar mede 1 metro

Segundo o biólogo Juliano Tupan, o que torna o animal tão especial é o fato de não possuir pulmões, mesmo sendo considerado grande, com mais de um metro de comprimento Juliano Tupan/Divulgação
Esse anfíbio é considerado raro, já que apenas dois exemplares da espécie haviam sido descobertos até então e não havia informações claras sobre a região que habitavam.
 
 "Resgatar um animal tão raro como este foi uma sensação fora do comum. Procurei referências bibliográficas, entrei em contato com outros pesquisadores e vimos que se tratava de "Atretochoana eiselti"", descreveu o biólogo Juliano Tupan, analista Socioambiental da Santo Antônio Energia Juliano Tupan/Divulgação
Esse anfíbio é considerado raro, já que apenas dois exemplares da espécie haviam sido descobertos até então e não havia informações claras sobre a região que habitavam. Três foram devolvidos ao rio, um morreu e os outros dois foram coletados para estudo.
Os anfíbios foram resgatados durante a secagem do leito do rio. O método foi fundamental para que os animais fosse encontrados, segundo o biólogo Juliano Tupan, analista socioambiental da Santo Antônio Energia, empresa responsável pelas obras.
Para ele, um aspecto importante da descoberta é a confirmação do local onde o animal vive. "Agora temos certeza de que esse animal está presente na bacia do Rio Madeira e no Pará", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Radioatividade após acidente de Fukushima causou mutação em borboletas

14/08/2012      12h18
 AFP
Em Tóquio
Mutações genéticas foram detectadas em três gerações de borboletas nos arredores da central nuclear japonesa de Fukushima, informaram cientistas japoneses, o que aumenta os temores de que a radioatividade possa afetar outras espécies.
Foto 39 de 49 - Cientistas japoneses descobriram que a radioatividade após o acidente de Fukushima, em março de 2011, provocou mutações genéticas em borboletas. Na imagem, feita por pesquisador da Universidade de Ryukyus, um exemplar coletado perto da usina nuclear. A descoberta indica que o acidente pode ter prejudicado outras espécies AP/Chiyo Nohara, University of the Ryukyus
Quase 12% das pequenas borboletas azuis da família das Lycaenidae expostas à radioatividade ainda em estado de larva durante a catástrofe nuclear de março de 2011 desenvolveram anomalias, em especial asas menores e uma má-formação dos olhos, explicaram os cientistas.
Insetos presos em uma área próxima da central de Fukushima Daiichi dois meses depois do acidente foram transportados a um laboratório para fins de reprodução. No total, 18% da geração seguinte desenvolveu problemas semelhantes, afirmou Joji Otaki, professor da Universidade Ryukyu de Okinawa.
A proporção aumentou ainda mais, a 34%, na terceira geração, apesar dos cientistas terem utilizado borboletas saudáveis de outra região para acasalar com os insetos de Fukushima.
Seis meses depois do desastre, um novo lote de borboletas foi preso nas proximidades de Fukushima Daiichi e desta vez a taxa de anomalia da geração seguinte foi medida em 52%, informou Otaki.
Os cientistas japoneses também fizeram um experimento com uma população de borboletas não afetadas, que foram expostas em laboratório a doses muito baixas de radioatividade, e constataram a mesma proporção de anomalias registrada na primeira geração de borboletas de Fukushima.
Os resultados do estudo foram publicados na Scientific Reports, uma publicação virtual editada pela revista Nature.
"Chegamos à conclusão clara de que a radiação emitida pela central de Fukushima Daiichi afetou os genes das borboletas", disse Otaki.
O cientista, no entanto, advertiu que os resultados devem ser considerados com precaução porque o efeito observado foi comprovado, até o momento, apenas nas borboletas, e não sobre outras espécies animais ou humanos.
A equipe pretende realizar novos experimentos com outros animais.
Nenhuma pessoa morreu por ação direta da radiação liberada pelo acidente de Fukushima, mas os habitantes da região temem os efeitos a longo prazo.
Muitos lembram que os efeitos da radioatividade foram transmitidos a várias gerações em Hiroshima e Nagasaki, depois do lançamento das bombas atômicas pelos Estados Unidos em agosto de 1945, nos últimos dias da segunda Guerra Mundial.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Evite seis hábitos para prevenir a enxaqueca

As causas são genéticas, mas os sintomas podem ser desencadeados pelo estilo de vida 

Por Andressa Basilio

Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), cerca de 30 milhões de brasileiros sofrem de enxaqueca e, dentre esses, 75% são mulheres. "Muitas podem ser as causas da enxaqueca, desde problemas tensionais, normalmente associados ao estresse, até resultantes de tumores, aneurismas, medicamentos fortes e até ressaca", ensina a especialista.

Quem sofre com a dor insuportável sabe o quanto é difícil ficar simplesmente esperando que ela passe. Mas, para além dos vários tratamentos para o problema, existem alguns hábitos que quem quer se livrar de vez da enxaqueca, deve abandonar. Confira a lista abaixo:
de 6
mulher tomando comprimidos - Foto Getty Images
Abuso de analgésicos
Quem abusa de analgésicos para se livrar da dor, ou seja, toma mais de um comprimido por semana corre o risco de alimentar a própria dor. "O analgésico bloqueia todos os mecanismos de defesa natural para combate da dor de cabeça. O uso prolongado e indiscriminado desse tipo de medicamento faz com que o corpo fique dependente do medicamento", explica a neurologista Claudia Klein, especialista do Minha Vida.

Em outras palavras, o organismo fica viciado a tal ponto que passa a "produzir" a dor para que o analgésico precise agir. Além disso, o analgésico também impede a produção de serotonina, hormônio neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e relaxamento, agravando a dor depois de certo tempo. "Muitas pessoas costumam tomar o analgésico ao menor sinal de dor e, assim, esquecem de tratar o problema. É preciso buscar tratamentos reais com medicação indicada o médico especialista", aconselha Claudia Klein.  
grãos de café, chocolate e canela em pau - Foto Getty Images Má alimentação
De acordo com a neurologista, alguns alimentos devem ser evitados por quem sofre de enxaqueca, como, por exemplo, o aspartame, condimentados, leite e derivados, alimentos cítricos, chocolate e café. "Esses alimentos contêm substâncias que interagem com a bioquímica cerebral do organismo, alterando a ação de determinadas enzimas e diminuindo a quantidade de serotonina, hormônio ligado à enxaqueca", explica Claudia Klein. Além disso, a especialista afirma que pior do que o consumo desses alimentos, é ficar em jejum por tempo prolongado - mais de 4 horas sem comer - ou ter uma alimentação baseada em frituras e doces, por isso, ter um cardápio equilibrado e controlado é uma ótima medida preventiva.
mulher fumando - Foto Getty Images Tabagismo
Que fumar é uma bomba para o organismo, todo mundo já sabe. A novidade é que, além de todos os males, a nicotina ainda é associada à alteração da circulação sanguínea e enrijecimento dos vasos sanguíneos, o que, segunda a neurologista Claudia Klein, também pode acabar provocando a enxaqueca. Além disso, um recente estudo norueguês publicado pela revista médica Neurology avaliou seis mil estudantes e descobriu que o tabagismo, associado ao sobrepeso e ao sedentarismo, triplica as chances de jovens desenvolverem enxaqueca. Os autores disseram não ter ficado claro se esses fatores do estilo de vida provocam a cefaleia ou se eles agem mais como desencadeadores em jovens já vulneráveis. Pelo sim, pelo não, é melhor prevenir e ficar longe do cigarro.
homem dormindo no sofá - Foto Getty Images Ser sedentário
Um dos grandes males da população, o sedentarismo afeta em muitos aspectos a qualidade de vida. Além de contribuir para o surgimento de obesidade, hipertensão, diabetes e problemas cardíacos, o sedentarismo é uma porta aberta para a enxaqueca.

Uma pesquisa conduzida na Suécia demonstrou que pessoas que se envolvem em um programa de atividades aeróbicas apresentam queda significativa na frequência e intensidade das dores de cabeça crônicas e enxaqueca. O programa de treinamento aplicado na pesquisa consistia em treino de 40 minutos de bicicleta ergométrica praticada três vezes por semana.

"A pessoa que sofre de enxaqueca já tem uma produção baixa de serotonina, e os exercícios físicos estimulam a produção desse hormônio. Se a pessoa não fizer nenhum tipo de atividade que compense essa baixa, vai ser difícil reverter o quadro", explica a neurologista Claudia Klein.
caneca de cerveja - Foto Getty Images Consumir álcool
Como a enxaqueca é um problema de origem vascular, cuja dor é provocada pela contração e dilatação dos vasos sanguíneos, o consumo de bebidas alcoólicas pode ser uma opção ruim para quem lida com o problema. A especialista Claudia Klein explica: "As bebidas alcoólicas quando ingeridas em excesso provocam dilatação dos vasos do corpo e do cérebro, o que acaba acentuando o incômodo da enxaqueca."
homem gritando ao telefone - Foto Getty Images Se render ao estresse
Tudo o que gera estresse e desequilíbrio para o organismo pode agravar a enxaqueca de quem já tem predisposição. Trabalho em excesso, ficar sem comer por muito tempo, nervosismo, insônia ou dormir pouco, chateação e outros problemas emocionais podem ser uma porta aberta para a dor incômoda. Quem sofre com os dramas do estresse, deve procurar tratamento. Buscar métodos, como massagem e acupuntura, e dar mais valor ao momentos de lazer e relaxamento são atitudes importantes. "A acupuntura é bem eficiente, pois provoca microestímulos que ajudam o corpo a recuperar o equilíbrio de forma natural", garante a neurologista Claudia Klein.

 

Livre-se da dor de cabeça

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Por Adriane Zimerer
 

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Doença afeta 20 milhões de pessoas em todo o Brasil

 Por Danilo Sala 


Enxaqueca: descubra como a alimentação pode desencadear crises de dor

Hipersensibilidade a alimentos e jejum prolongado são causas mais comuns

 Por Adriane Zimerer


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Astrônomos encontram galáxia ‘supermãe’

ÚLTIMO SEGUNDO | Ciência

Galáxia a 5,7 bilhões de anos-luz da Terra produz duas estrelas por dia e ganhou o nome de Fênix, porque deveria estar morta

iG São Paulo | Nasa Ilustração mostra aparência da galáxia "supermãe", que gera duas estrelas por dia
Cientistas anunciaram nesta quarta-feira (15) a descoberta de uma “supermãe” cósmica: uma galáxia que gera mais estrelas em um dia do que a nossa em um ano.
Os astrônomos usaram o telescópio de raios X Chandra para encontrar esta galáxia gigente, que cria cerca de 740 estrelas por ano, ou seja, duas por dia. Em comparação, a Via Láctea, onde se encontra o Sistema Solar, gera apenas uma estrela anualmente.

Veja imagens do espaço 
Ela está a 5,7 bilhões de anos luz de distância, no centro de um aglomerado de galáxias recém-descoberto, que emite o brilho de raio X mais forte já visto pelos cientistas. É de longe a maior geração de estrelas encontrada neste tipo de galáxia (que estão no centro de aglomerados).
Mas de acordo com seu tamanho, tipo e idade, esta galáxia não deveria estar produzindo tantas estrelas e de modo tão rápido, disseram os autores do estudo, publicado nesta semana no periódico científico Nature. “É muito extremo”, afirmou o coautor Ryan Foley, do departamento de astronomia da Universidade Harvard. “Está além do limite do que conhecemos”.

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Não é a única característica estranha desta galáxia. De acordo com os autores, ela é razoavelmente madura, com cerca de seis bilhões de anos. “Este tipo de galáxia normalmente só fica lá, sem fazer nada de novo. É o que chamamos de “vermelha e morta”, disse o líder da pesquisa Michael McDonald, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (na sigla em inglês, MIT). “Ela parece ter voltado à vida por algum motivo”.
Por causa disso, o grupo de 85 astrônomos que estudou a galáxia a apelidou de “Fênix”, em homenagem ao pássaro mitológico que renasce de suas cinzas.
(Com informações da AP)

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Wombat: o musculoso marsupial da Austrália

09/08/2012

Animal é capaz de esmagar crânios com a força das suas patas.

Foto: Wikipédia
Common Wombat
Uma mistura de roedor com urso do mato, este é o Wombat. Na verdade ele é um marsupial e suas três espécies habitam as florestas e as montanhas do sudeste da Austrália.

O mais curioso desta gracinha é o tempo que ela demora para digerir seus alimentos. Como uma forma de sobrevivência, já que vive em lugares de tempos áridos, a comida pode ficar em seu organismo por até 14 dias – e no mínimo 8.

Seu tamanho médio é de 1 metro de altura e seu peso varia entre 20 e 35 kg. Constroem túneis enormes e profundos e, através deles, fogem e se escondem de seus possíveis predadores.
Foto: Eva Hejda
Northern Hairy-nosed Wombat
Além disso, esses animais são dotados de uma força incrível. Fora suas poderosas garras e sua mordida dolorosa, as suas patas são capazes de esmagar crânios de animais e pernas de seres humanos que “cruzarem” seus caminhos.

A população de wombats está sob ameaça de doenças como sarna e ácaro.  Quando eles as adquirem sofrem bastante e vão morrendo lentamente. Outra coisa que também pode matá-los, além da destruição de seu habitat, são os produtos agrícolas vindo das plantações australianas.

Choco: o molusco que possui olhos muito desenvolvidos

08/08/2012

São conhecidos como camaleões do mar por sua camuflagem.

Foto: João Carvalho
Choco
Os chocos são pequenos moluscos que pertencem a classe dos cefalópodes, a mesma das lulas e polvos. Este animal possui um dos olhos mais desenvolvidos do reino animal. Suas pupilas em forma de W permitem que o animal diferencie cores mesmo com pouca presença de luz.
Além desta curiosidade, o animal ainda possui uma camuflagem espetacular e por isto os chocos são conhecidos vulgarmente como “camaleões do mar”. Eles conseguem mudar totalmente suas cores com muita rapidez. 
Foto: Wikipédia
Choco
O animal, assim como os polvos, possuem três corações. Dois corações bombeiam o sangue para os dois tentáculos, um coração para cada. O terceiro coração bombeia o sangue para o resto do corpo do molusco.
O choco habita águas tropicais e temperadas do oceano, em águas de até 600 metros de profundidade. Todas as espécies são venenosas, pois possuem neurotoxinas em sua saliva.
O molusco tem oitos braços e varia entre 15 cm e 50 cm de comprimento. Seu peso é de aproximadamente 10 kg e ele costuma viver apenas 2 anos.

A coruja que emite latidos de cachorro

08/08/2012

Muitas pessoas já descreveram o som da coruja como um latido duplo.

Foto: Julie Edgeley
Ninox connivens
A Ninox connivens, conhecida como coruja ladradora é uma ave nativa da Austrália e da Papua Nova Guiné que emite sons muito estranhos para uma coruja. Algumas destas espécies já foram flagradas emitindo sons que lembram um latido de cachorro, gritos de uma mulher e até uma criança com dor.
Muitas pessoas já descreveram o som da coruja como um latido duplo, seguido de um rosnar idêntico ao dos cães. Pessoas que não sabem da existência desta coruja ficam procurando o local onde vem o som. Dificilmente as pessoas olham para as árvores, onde ficam as corujas ladradoras. O som da coruja está sendo muito pesquisado, mas ainda não existe registros do seu significado.
Foto: Wikipédia
Coruja-ladradora
A ninox connivens é uma coruja de médio porte. Ela pode chegar a até 1 metro de envergadura e pesa entre 400 e 500 gramas. Ela é marrom com manchas brancas ao longo do corpo. Seus olhos são grandes, com a íris amarela, o que faz dela uma das corujas com os mais belos olhos.

Conus: sua beleza muitas vezes é fatal

07/08/2012

Ele é capaz de matar um urso pardo de 600 kg

Wikipédia
Animal atacando um de um conjunto de três caramujos

Certamente, a primeira reação de qualquer pessoa ao ver esta bela “concha”, seja dentro do mar ou nas areias das praias, é a de pegá-la na mão, certo? Sim, mas essa ingenuidade pode lhe custar a vida.
Este belíssimo animal (que está entre os dez mais venenosos do mundo) é um molusco gastrópode marinho, que faz parte de um gênero denominado Conus. Com mais de 600 espécies diferentes, eles podem ser encontrados em locais de clima temperado (como a costa da África do Sul), em águas frias (do sul da Califórnia) ou na maioria das regiões da Austrália.
A maior curiosidade sobre este invertebrado é o fato de que eles são extremamente venenosos. Podendo alcançar até 23 centímetros de comprimento, o Conus é capaz de causar muitas mortes, seja em seres humanos ou em animais.
Tímidos, eles passam a maior parte do tempo escondidos em alguma toca ou coral e saem à noite para caçar. Sentem a presença da vítima pelo olfato e quando a detectam, se aproximam e lançam um arpão saturado em veneno com o objetivo de imobilizá-las. Suas principais presas são pequenos peixes, moluscos, caramujos ou até outro Conus.
Neste veneno, há centenas de compostos diferentes e sua composição exata varia amplamente de uma espécie para outra.  Uma dessas substâncias pode ser uma potente redutora de dor que o animal utiliza para pacificar a vítima antes de imobilizá-la e matá-la.
Sua picada, quanto à dor, pode ser pior que a de uma abelha e até mesmo um marimbondo. Os sintomas são intensa dor localizada, inchaço, dormência, formigamento e vômitos. Eles podem iniciar imediatamente ou demorar alguns dias. Nos casos mais graves, os músculos paralisam, a vista se altera e a vítima sofre uma parada cardíaca respiratória, sendo tarde demais o socorro. Não há um remédio próprio que interrompe as reações, o que se tem a fazer é esperar o próprio corpo eliminar essas substâncias.
Porém, a medicina deu um grande avanço e descobriu nesses animais a cura para muitas doenças. Suas toxinas presentes no veneno é um potente aliviador de dores, sendo 1000 vezes mais potente que a morfina. Além disso, ele pode ser usado no tratamento de Alzheimer, Parkinson e epilepsia.

Borboletas em extinção

07/08/2012

Os insetos mais populares do mundo precisam de ajuda.

Foto: Richard Bartz

Quando falamos de animais ameaçados, o que vem imediatamente à cabeça são os pandas, os micos-leões-dourados, macacos-prego, onças-pintadas. Mas e outros animais – insetos, por exemplo? Existem borboletas em extinção?
Existem, sim, e muitas: mais de 50 espécies estão na lista vermelha da IUCN (International Union for Conservation of  Nature), e uma já foi considerada oficialmente extinta. A Grande Branca da Madeira costumava habitar florestas úmidas de grandes altitudes da ilha da Madeira até 2007.
A borboleta é um importante agente polinizador, como as abelhas. O desaparecimento desses animais afetaria diretamente a população de plantas que, vale a pena lembrar, são a base da cadeia alimentar.
As principais ameaças às borboletas não são mais os caçadores/colecionadores, já que colecionar borboletas, assim como colecionar selos, já saiu de moda há muito tempo. Os maiores problemas são as extensões agrícolas e os incêndios, que destroem não apenas seu habitat como quase todos os ingredientes da sua dieta.
As borboletas contém inúmeras referências culturais. São símbolos da transformação e vida nova. Em alguns lugares, são sinais de boa sorte. No Japão, representam a alma. A palavra grega para borboleta, psiqué, é a mesma utilizada para mente e alma. O antigo filósofo taoísta Zhuangzi teve um sonho em que era uma borboleta. Quando acordou, pensou “Eu era um homem que sonhou ser borboleta, ou uma borboleta que sonha ser homem?”
Recentemente, o museu de História Natural londrino promoveu uma exposição, “Sensational Butterflies”, que exibia mais de 600 espécies com o objetivo de estimular o plantio de flores que atraíssem estes animais. Uma bela iniciativa que deveria se espalhar por todo o mundo.

Uma barata de quase 2 Kg e 80 cm?

06/08/2012

A primeira vista ele é assustador, mas na verdade ele é até bonitão!


Foto Banco de imagens - ProjetoTamar/Guy Marcovaldi

E não é que ele é bonitão?
As águas profundas dos mares guardam segredos fantásticos. Quem imagina seres inacreditáveis ao pensar no que pode haver no espaço sideral deveria dar uma olhada no nosso “espaço oceânico”!
Abaixo dos 200 m de profundidade há uma incrível e pouco conhecida comunidade de animais, de todos os tamanhos e formas. Uma delas é o TATUÍ-GIGANTE, também chamado por Baratão, e que não tem nada de inseto. Na realidade ele é um tipo de crustáceo, um isópode parecido com os tatuzinhos de jardins, mas gigante, o Bathynomus spp., que pode chegar a quase 80 cm e 2 kg! Esse bicho vive no fundo, dos 200 aos 2.000 metros e em temperaturas entre 7 e 4 graus Celsius, sempre em contato com o solo, procurando comida.
Como comida não é uma coisa fácil de encontrar nessas profundidades, vivem perambulando pelo fundo e, quando a encontram, comem até se fartar, por vezes impedindo-os de se mexerem! São verdadeiros urubus das profundezas, comendo tudo o que encontram, incluindo carcaças de baleias, e não desprezam caranguejos e outros animais com que topem pelo caminho. Estudos científicos mostram que são capazes de passar até 2 meses sem comer.
Cortesia NOAA

Olha só o tamanho do Bebezinho
Apesar de repugnantes à primeira vista, têm olhos lindos e multifacetados (até quase 4.000 facetas!) e um belo par de antenas. O primeiro de seus 7 pares de pernas é modificado, servindo de garras para apreender o alimento e levá-lo à boca. E, para se protegerem de eventuais predadores (mas quem é que vai comer isso!?) podem se enrolar como uma bola, apenas com a carapaça externa exposta.
O Baratão é um ás da sobrevivência. Não bastasse seu tamanho e carapaça, a fêmea cuida do filhote com cuidados dignos de cangurus, protegendo-o e mantendo-o delicadamente aninhado entre suas pernas.
Foto Banco de imagens - ProjetoTamar/Guy Marcovaldi

Uma fêmea e seu filhote cor-de-rosa
De acordo com os biólogos que trabalham no Projeto TAMAR, essa é uma espécie comum das águas frias além dos 400 metros de profundidade da região da Praia do Forte, na Bahia. Vários deles são mantidos vivos pelo TAMAR dessa localidade, em um recinto especial e aberto ao público, o Submarino Amarelo. Ali, em aquários especiais e com controle completo de temperatura e luminosidade, podem ser vistos também outros representantes da fauna das profundezas, inclusive pequenos tubarões recém-nascidos.

Fossa: um tímido animal de Madagascar

05/08/2012

Por viver escondido na mata, ele já confundiu até os cientistas.

Foto: Chad Teer
Fossa

Encontrado apenas na ilha de Madagascar, este belo animal é a Fossa. De nome científico Cryptoprocta ferox, ele é considerado o maior mamífero carnívoro da ilha.

Com aparência de gato, sua coloração é um castanho-avermelhado e sua agilidade para caçar surpreende qualquer um. Alimentando-se de aves, anfíbios e mamíferos (principalmente os lêmures) o feroz felino salta sobre eles com uma rapidez comparada a de um raio e então devora sua presa.

Por sua vida solitária e sua enorme timidez (vivendo escondido na mata), o Fossa acabou confundindo os cientistas que pensavam que ele era um bicho apenas noturno. Ativo também durante o dia, este animal pode ser ótimo para escalar árvores, devido às suas garras curtas e retráteis.

É no verão que eles costumam se acasalar. A fêmea vai para o topo de uma árvore enquanto os machos, atraídos pelo seu cheiro, ficam nos galhos de baixo brigando para conquistá-la. Após o mais forte ganhar, entre milhares de disputas, eles finalmente procriam.

Depois de algumas semanas, ela desce da árvore e prepara um ninho de folhas para dar à luz aos novos Fossas. Na maioria, de dois a quatro filhotes nascem. Eles são amamentados e criados pela mãe até obterem autonomia para caçar com as próprias pernas.

Nos últimos 20 anos, o número de população dos Fossas diminui aproximadamente 30%. Isso lhe rendeu o status de "vulnerável "pela lista vermelha da IUCN , desde 2008. A destruição de seu habitat é a causa  principal.

Sacola de plástico que dissolve na água?

04/08/2012

PUMA lança modelo visando reduzir os danos ao meio ambiente.

Foto: Divulgação
Clever Little Shopper: sacolas de plásticos que degradam facilmente

Com a discussão sobre as sacolinhas plásticas em alta, temos aqui mais um exemplo de sustentabilidade. Enquanto o mundo debate se é melhor ou não excluí-las totalmente da vida das pessoas, a marca PUMA dá um passo à frente e indica uma possível solução para isso.
Após o lançamento da Clever Little Bad – caixa de sapato que utiliza materiais totalmente recicláveis e 65% menos papelão do que uma caixa convencional - a marca desenvolveu algo mais incrível. Incluído em seu programa de sustentabilidade, Puma.safe, dessa vez o foco são as sacolas plásticas.
Batizada como “Clever Little Shopper”, ela é feita de plástico totalmente biodegradável, à base de amido de milho e quando em contato com a água morna, dissolve em três minutos. Mesmo ao ar livre, seu tempo de decomposição é bem menor do que a comum (que demora aproximadamente 3 meses).
De acordo com a empresa, essa mudança implicará em uma redução de 192 toneladas de plástico e 293 toneladas de papel por ano. As nova sacolinhas serão utilizadas nas linhas de vestuário da marca.

Sapos podem inovar na produção de band-aid

03/08/2012

Sua sola grudenta é alvo de novas pesquisas

Foto: Divulgação
Sapos podem ajudar a desenvolver curativos melhores

Já imaginou utilizar um band-aid feito a partir de pata de sapo?! Pois é, este parece ser o novo alvo da medicina.
Uma pesquisa apresentada durante a Conferência Anual da Sociedade de Biologia Experimental, em Glasgow, revelou um propósito dos cientistas em desenvolver uma nova forma de curativo para machucados através de um dos mecanismos do sapo.
Esses anfíbios que vivem em árvores possuem a capacidade de se manterem presos aos galhos delas graças às suas patas grudentas. Ao contrário do que se possa imaginar, este ato não é nem um pouco anti-higiênico. Graças a um muco melequento, porém autolimpante, seus pés não têm chances de ficarem sujos e encardidos.
Além disso, segundo os pesquisadores da Universidade de Glasgow, na Escócia, não é apenas o muco que permitem esta ação, mas também o desenho da sola dos pés desses animais.
Para gerar essa substância, os sapos precisam friccionar o pé. São através de pequenas estruturas em formato hexagonal que eles conseguem fazer isso. Então, as partes da pata se mantêm em contato com a superfície, mantendo a produção de muco adesivo constante. Assim, se replicado, este desenho de sua sola poderá render ótimos curativos para machucados.