Galáxia a 5,7 bilhões de anos-luz da Terra produz duas estrelas por dia e ganhou o nome de Fênix, porque deveria estar morta
Cientistas anunciaram nesta quarta-feira (15) a
descoberta de uma “supermãe” cósmica: uma galáxia que gera mais estrelas
em um dia do que a nossa em um ano.
Os astrônomos usaram o telescópio de raios X Chandra para
encontrar esta galáxia gigente, que cria cerca de 740 estrelas por ano,
ou seja, duas por dia. Em comparação, a Via Láctea, onde se encontra o
Sistema Solar, gera apenas uma estrela anualmente.
Veja imagens do espaço
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Ela está a 5,7 bilhões de anos luz de distância, no
centro de um aglomerado de galáxias recém-descoberto, que emite o brilho
de raio X mais forte já visto pelos cientistas. É de longe a maior
geração de estrelas encontrada neste tipo de galáxia (que estão no
centro de aglomerados).
Mas de acordo com seu tamanho, tipo e idade, esta galáxia
não deveria estar produzindo tantas estrelas e de modo tão rápido,
disseram os autores do estudo, publicado nesta semana no periódico
científico Nature. “É muito extremo”, afirmou o coautor Ryan Foley, do
departamento de astronomia da Universidade Harvard. “Está além do limite
do que conhecemos”.
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Não é a única característica estranha desta galáxia. De acordo com os autores, ela é razoavelmente madura, com cerca de seis bilhões de anos. “Este tipo de galáxia normalmente só fica lá, sem fazer nada de novo. É o que chamamos de “vermelha e morta”, disse o líder da pesquisa Michael McDonald, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (na sigla em inglês, MIT). “Ela parece ter voltado à vida por algum motivo”.
Por causa disso, o grupo de 85 astrônomos que estudou a
galáxia a apelidou de “Fênix”, em homenagem ao pássaro mitológico que
renasce de suas cinzas.
(Com informações da AP)
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