09/11/2011 13h16 - Atualizado em 09/11/2011 13h16
O sistema tira a água do ar e a devolve para o lugar de
onde saiu, as raízes das plantas. (Foto: Divulgação)
A ideia é baseada no princípio da condensação do vapor em água líquida. Mesmo os desertos mais áridos do planeta oferecem alguma umidade em seu ar, e a ideia de Edward Linnacre foi criar estruturas que possam resfriar esse ar para extrair a água. O conceito seria muito últil em áreas assoladas por secas sazonais. Segundo Edward, o sistema “tira a água do ar e a devolve para o lugar de onde saiu, as raízes das plantas”.onde saiu, as raízes das plantas. (Foto: Divulgação)
O equipamento necessário é simples. Uma turbina para sugar o ar ambiente, canos subterrâneos feitos de cobre que receberão o fluxo de ar para que ele circule e se resfrie em seu interior e estruturas que absorvam a água que se condensa no exterior dos encanamentos e a encaminhe para onde ela é necessária. Como o armazenamento da água é subterrâneo, é possível fazer a irrigação das plantas pela raiz. O sistema é subterrâneo porque o subsolo é mais frio e permite que a água se condense mais facilmente.
Edward também desenvolveu um sistema de monitoramento que permite, via monitor LCD, que o operador conheça os níveis de armazenamento de água, pressão do ar e das bombas e quanta energia há nas baterias – caso ele use energia solar.
O projeto AirDrop é totalmente sustentável e prevê também a possibilidade de alimentar a turbina e os demais sistemas – coleta e bombeamento de água – via energia solar. Mais do que “devolver a água para onde ela pertence”, o projeto pode até ajudar a matar a sede de populações de lugares que sofrem com escassez de água, como diversos países da África.
Via: James Dyson Award
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