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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Estudo afirma que energia solar poderá ser enviada do espaço para a Terra em 30 anos

17/11/2011 09h36 - Atualizado em 17/11/2011 13h11

       Para o TechTudo

Um estudo divulgado esta semana pela Academia Internacional de Astronáutica em Paris afirma que, em até 30 anos, será possível construir enormes painéis solares na órbita terrestre e enviar a energia gerada no espaço para o consumo na Terra. Seria uma forma de gerar energia elétrica com praticamente nenhum impacto ambiental.
Seriam necessários diversos satélites com enormes painéis solares, que seriam enviados à órbita terrestre em etapas.  (Foto: Reprodução)Seriam necessários diversos satélites com enormes painéis solares, que seriam enviados à órbita terrestre em etapas. (Foto: Reprodução)
O Sol oferece uma fonte de energia renovável e limpa. Explorar o calor da estrela que ordena o Sistema Solar na Terra não é nenhuma novidade, o problema é que converter a energia do Sol em eletricidade estando aqui na crosta terrestre está longe de ser eficiente como forma válida de substituição de outras matrizes energéticas.
É pensando nisso que a proposta do estudo olha para cima e diz que a resposta para o problema energético da Terra no longo prazo estará em órbita. Lá no espaço, sem ozônio e atmosfera para amortecer os raios solares, a capacidade de geração de energia é muito maior.
Seriam necessários diversos satélites com enormes painéis solares, que seriam enviados à órbita terrestre em etapas. O acúmulo destas usinas orbitais formaria um sistema global de geração de energia que, em órbita na altura do Equador, seria capaz de gerar eletricidade 24 horas por dia a níveis de eficiência bem superiores às terrestres.
Mas como enviar a energia gerada para o consumo na Terra? Não é possível instalar linhas de alta tensão entre as usinas em órbita e o planeta. A solução seria transmitir a energia em forma de raio laser ou com enormes antenas de microondas. Na Terra, estruturas receberiam a energia transmitida e se encarregariam do armazenamento e da distribuição.
Evidentemente, o projeto tem custos altos e só poderia sair do papel com vultuosos investimentos e apoio governamental – que ainda não foram oferecidos.


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