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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


ATIVIDADE SOBRE CARACTERÍSTICAS DOS SERES VIVOS

O texto a seguir refere-se às questões 01 e 02.

Podemos afirmar que uma borboleta, um cajueiro, um cogumelo e um humano são seres vivos, enquanto uma rocha, o vento e água não são. Fazemos isto porque os seres vivos compartilham características que os distinguem de seres não vivos. Estas características incluem determinados tipos de organização e a presença de uma variedade de reações químicas que os capacitam a manter o ambiente interno estável, mesmo quando o ambiente externo varia, permitindo-lhes obter energia, deslocar-se no ambiente, responder a estímulos provindos dele e perpetuar a vida. Para realizar tais funções, os seres vivos são compostos por unidades básicas que constituem a totalidade do seu corpo, ou estas unidades estão agregadas, formando estruturas complexas que realizam determinadas funções, como impulsionar o sangue. Estas formas vivas podem produzir outras idênticas ou muito similares a si próprias, um processo realizado por uma série de estruturas que agem em conjunto. No início de suas vidas, essas formas vivas podem ser idênticas aos organismos que as formam ou sofrem mudanças que as tronam similares a esses organismos num estágio posterior, além de aumentarem o tamanho dos seus corpos durante esse processo.

01.(UFPB) No texto, estão citadas quais conceituações das características dos seres vivos?

02.(UFPB) Quais os níveis de organização da vida contidos nesse texto?

03. Diferencie o processo de crescimento verificado nos seres vivos do verificado nos componentes não vivos do ambiente.

04. Conceitue metabolismo, anabolismo e catabolismo.

05. Observe a figura abaixo, representando um ambiente hipotético e delimitado onde vivem organismos diversos.

Agora responda:
a) Quantas e quais populações estão presentes na área? Justifique.

b) Quantos indivíduos há em cada uma dessas populações?

c) Organize esses dados em uma tabela, indicando na primeira coluna os nomes dos organismos que compõem cada uma dessas populações que você reconheceu; na segunda, a quantidade de indivíduos presentes em cada população; e, na terceira, a classificação conforme a nutrição de cada espécie.

d) Quantos indivíduos estão representados nessa comunidade?

e) Qual é o termo que se refere ao todo constituído pela comunidade mais o conjunto dos componentes não vivos do ambiente, representado na figura?

06.(Acafe -SC) Analise as características abaixo que diferenciam os seres vivos dos brutos:
I. Reprodução
II. Mutação
III. Organização celular
IV. Composição molecular
V. Presença do elemento químico carbono
São características exclusivas dos seres vivos:
a) II, III e V
b) I, II e IV
c) III, IV e V
d) II, III e IV
e) I, II e III

07. (UFPA) Os seres heterotróficos dependem dos seres autotróficos porque:
a) Estes foram certamente os primeiros organismos que surgiram sobre a Terra.
b) Apenas estes sintetizam matéria orgânica à custa da energia luminosa.
c) Estes não precisam de enzimas para sintetizar a matéria orgânica.
d) Somente estes mantêm baixa a concentração de CO2 no ar.
e) Apenas estes não precisam de oxigênio.

08. (PUC -PR) Os seres vivos são, atualmente, divididos em cinco reinos. Essa divisão baseia-se, principalmente, no tipo de nutrição e na organização celular dos organismos. Assinale a alternativa que mostra corretamente como são considerados os organismos pertencentes ao reino Animalia.
a) multicelulares, procarióticos e heterótrofos;
b) unicelulares, eucarióticos e heterótrofos;
c) multicelulares, eucarióticos e autótrofos;
d) multicelulares, eucarióticos e heterótrofos;
e) unicelulares, procarióticos e autótrofos.

09. (FUVEST 2009) Analise as afirmações abaixo referentes aos seres vivos.
I. Relacionam-se e modificam o meio.
II. Reproduzem-se sexualmente.
III. Respondem aos estímulos do meio.
IV. Usam gás carbônico na produção de matéria orgânica.
São características comuns a todos os seres vivos:
a) I e II, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.

10. (Acafe -SC) O conjunto de reações químicas associadas à assimilação e desassimilação de substâncias realizadas pelas células vivas é denominado:
a) Metabolismo
b) Simbiose
c) Anabolismo
d) Catabolismo
e) Comensalismo

11. Os tipos de átomos que se combinam para formar a maioria dos compostos químicos presentes na matéria viva são:
a) carbono, hidrogênio, oxigênio e cloro.
b) carbono, hidrogênio, magnésio, fósforo e enxofre.
c) carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo e enxofre.
d) carbono, hidrogênio, cloro e sódio
e) carbono, hidrogênio, ferro, iodo e manganês

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Cientistas comprovam existência de lulas voadoras


UOL NotíciasMeio Ambiente




Do Japão  08/02/2013
Veja os destaques de Meio Ambiente (2013)46 fotos
8.fev.2013 - Estudo da Universidade de Hokkaido, no Japão, comprovou a existência de lulas voadoras ao se deparar com cem animais dessa espécie no oceano Pacífico, a 600 quilômetros de Tóquio, em 2011. As lulas se lançam para fora do mar usando poderosos jatos d"água, abrem as nadadeiras e "voam" 30 metros em três segundos. Depois, elas recolhem as nadadeiras para amortecer o choque e entram na água de forma aerodinâmica 
Kouta Muramatsu/Hokkaido University/AFP

Parece uma esquadrilha de drones (aviões teleguiados), mas, na realidade, são pequenas lulas que conseguem voar a mais de 11 metros por segundo para fugir de seus predadores.
Assim como mísseis, estes moluscos se ejetam do mar lançando poderosos jatos de água à pressão, antes de posicionar suas nadadeiras como asas, explica Jun Yamamoto, da Universidade de Hokkaido, em estudo japonês publicado na revista Marine Biology.
A velocidade dessas lulas é ainda maior do que a do homem mais rápido do planeta: Usain Bolt percorreu 10,31 metros por segundo durante os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
"Até agora, só havia testemunhos e rumores, e ninguém sabia exatamente como estes animais faziam para voar, mas, finalmente, temos provas", afirmou Yamamoto, baseando-se em fotos. Em uma dessas imagens, se vê cerca de 20 lulas voando em formação.
Em julho de 2011, Yamamoto e sua equipe acharam um grupo de cem lulas em pleno oceano Pacífico, a uns 600 quilômetros de Tóquio. Quando seu barco se aproximou, os pequenos moluscos de 20 centímetros saíram disparados como foguetes.
"Depois de lançarem um jato de água, elas começaram a voar graças a suas nadadeiras", indica a equipe de Jun Yamamoto no relatório.
Segundo Yamamoto, elas permanecem no ar durante três segundos percorrendo uma distância de aproximadamente 30 metros.
"Ao cair, recolhem as nadadeiras para amortecer o choque e entram na água de forma aerodinâmica", afirma. "Também descobrimos que esta lula não se limita a sair da água, também tem uma posição aerodinâmica muito elaborada para voar."
Ao planar, a luta visa a fugir de um possível predador, mas, segundo os autores do estudo, também pode ficar a mercê de outros predadores, como os pássaros.
Há apenas um mês, outros cientistas japoneses, assim como cadeias de televisão do Japão e dos Unidos, anunciaram ter filmado pela primeira vez uma lula gigante a 900 metros de profundidade no Oceano Pacífico.
O mítico molusco, de cor prateada, foi filmado em 10 de julho de 2012 por uma equipe do Museu Científico Nacional japonês em colaboração com a cadeia pública japonesa NHK e o Discovery Channel.




Insetívoro diminuto foi antepassado comum dos mamíferos



EFE 07/02/2013

Imagem mostra como seria o primeiro animal placentário que deu origem a todos os mamíferos atuais, que evoluiu logo após a extinção dos dinossauros. Ele seria um pequeno comedor de insetos, e foi reconstruído com base nas informações genéticas e fenotípicas da árvore da evolução. A pesquisa, publicada na Science, indica que os mamíferos não se diversificaram até a extinção dos dinossauros há 66 milhões de anosAFP/Carl Buell/American Museum of Natural History

O antecessor comum dos mamíferos placentários, entre eles o ser humano, foi um diminuto insetívoro que se diversificou depois da extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos, ao contrário do que afirmam as teorias mais recentes.

Uma equipe internacional de cientistas, que reconstruiu o aspecto que teria este antepassado, chegou a esta conclusão após estudar durante seis anos milhares de características morfológicas e genéticas tanto de mamíferos vivos como fósseis, com a ajuda da base de dados Morphobank, que pode ser consultada abertamente pela Internet.

Os resultados de seu estudo foram publicados nesta quinta-feira na revista científica "Science".

"Espécies como os roedores e os primatas não compartilharam a Terra com os dinossauros não-aviários, mas surgiram de um antecessor comum - um pequeno e veloz animal que se alimentava de insetos -, pouco depois do desaparecimento dos dinossauros", afirma Maureen O'Leary, da Universidade americana de Stony Brook.

Desde a década de 1990, estudos baseados apenas na diversidade genética sugeriram que as linhagens de mamíferos eram muito mais antigas e que sua diversificação estava relacionada com a separação dos continentes antes do fim do Cretáceo.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Uma noiva? Um bebê? Uma água-viva? É o Hell Boy!

 23/01/2013

Veja as primeiras imagens desse peixe que lembra a descrição de um anjo caido.

Crédito: Gustavo Assad
O Hell Boy ainda jovem
As fotos que ilustram este material são as primeiras feitas de um bebê “infernal”! Quando pensamos sobre filmes de terror, horrores da imaginação, seres alienígenas, volta e meia o quem à mente é muito parecido com nosso “Hell boy”: cara grande, olhos enormes, boca descomunal e, porque não, um toque etéreo de véus, como um anjo caído...Essa descrição não é a cara de nosso “Hell boy”?
Este é o filhote de um peixe chamado Peixe-Sapo, cientificamente conhecido como Lophius gastrophysus. Em milhares de espécies de peixes ocorre o que chamamos de metamorfose, uma verdadeira transformação.. Ovos dão origem a larvas, larvas se transformam em jovens, jovens em adultos e, frequentemente, nenhuma dessas fases de crescimento se parece com a anterior ou a seguinte. Este é bem o caso de nosso “Hell boy”.
Crédito: Gustavo Assad

Outra do Hell Boy ainda filhote
A fêmea adulta expele uma massa de ovos com até 12 metros de comprimento e 1,5 de largura, que são imediatamente fertilizados pelo macho. Essa massa é semiflutuante, ficando à deriva na parte superior da coluna d´água, não chegando à superfície do mar. Nascem então as larvas que vivem na mesma região e que, aos poucos, se transformam em jovens como nosso “hell boy com 7 e 10 cm de comprimento. As nadadeiras longas, largas e transparentes, as cores e os filamentos servem de camuflagem para o peixe, pois o fazem parecer muito com uma água-viva comum na região em que foi fotografado (Arraial do Cabo, RJ). O mais curioso é que nunca havia sido visto um jovem do Peixe-Sapo antes. O que se imagina é que, depois de um tempo, o jovem vá buscando águas cada vez mais profundas até se transformar no adulto, que com quase um metro de comprimento pode pesar mais de 15 kg  e vive no fundo, geralmente entre os 50 e 600 metros de profundidade.
Crédito: Alfredo Carvalho Filho
O Hell Boy já adulto. A metamorfose é óbvia!
Um trabalho científico está sendo desenvolvido pelos pesquisadores Alfredo Carvalho Filho, Sérgio Stampar, John Caruso e Ann Everly, para fundamentar a descoberta do fotógrafo e instrutor de mergulho Gustavo Assad que flagrou o jovem “Hell Boy”, com cerca de 15 cm, nas águas rasas da Ilha dos Porcos, Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro.
Como detalhe final, o Peixe-Sapo, em todas as fases, é carnívoro por excelência e sua carne é considerada deliciosa.
Alfredo Carvalho Filho é biólogo e autor do livro “Peixes, Costa Brasileira”

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Peixe-Morcego: O Batman submarino

 11/01/2013

O animal muda a sua cor para se camuflar no fundo do mar



Cláudio (Buia) Sampaio

Andando, à noite.

Este animal bizarro, o Peixe-morcego (Ogcocephalus vespertilio) é totalmente adaptado ao seu meio. Vive sempre no fundo, seja na areia, lodo ou entre rochas e corais, entre 1 e 150 m de profundidade.
É um bicho de 30 cm e seu corpo lembra uma grande flecha bem achatada, de cabeça enorme e triangular, a boca pequena e protrátil, isto é, que pode se alongar para frente formando um tubo. Na ponta da cabeça há um chifre de osso no qual se esconde um órgão que funciona como uma “isca”: um espinho móvel com a ponta carnuda e que o morcego agita na sua frente para atrair presas. Assim, o peixinho, molusco, verme ou camarão que vem investigar vira jantar, sugado pelo tubo que é a sua boca.
Alfredo Carvalho Filho
A cara do morcego.
Isso é o chamamos de “caça” passiva, porque o morcego também pode ser muito ativo, usando seu chifre para fuçar o fundo e “aspirando” pela boca o que achar de comida. Se a fome apertar e não aparecer nada, não tem problema, ele pode se alimentar de algas. Durante o dia fica quieto e camuflado. Á noite sai para comer, seja andando pelo fundo, seja dando rápidas nadadas pela coluna d´água.
As suas brânquias são apenas uma abertura na pele, logo após as nadadeiras peitorais que são   longas e articuladas, inseridas no final da cabeça e modificadas como se fossem pernas para que nosso amigo possa realmente “andar” pelo fundo. A pele é rugosa, cheia de escamas muito diferenciadas em forma de cone, ásperas e granulosas.
O bicho ainda tem muitos "pêlos" (os cirros) por todo corpo para parecer ainda mais com o fundo. Se ele já parece muito bem disfarçado, repare na sua coloração: ela varia de pálida a cinza escura, marrom, rosa ou avermelhada no corpo todo, com muitas manchas mais escuras. Este animal parece mesmo uma pedra e como é capaz ainda de mudar de cor fica quase invisível no fundo!
Alfredo Carvalho Filho
Peixe-Morcego, 25 cm, disfarçado. Ilha Vitória, Ubatuba. 
Para ver ver um vídeo desse peixe clique aqui
Alfredo Carvalho Filho é biólogo e publicitário, autor do livro “Peixes, Costa Brasileira”. Além disso, ele possui uma coluna mensal na revista "Pesca Esportiva".

O maior artrópode terrestre do mundo

 09/01/2013

O Caranguejo-dos-coqueiros é conhecido por devorar cocos


Foto: Wikipédia

Considerado o maior artrópode terrestre
De nome científico Birgus latro, o Caranguejo-dos-coqueiros é o maior artrópode terrestre do mundo e vive nas ilhas tropicais dos oceanos Índico e Pacífico. No  início  de  sua  vida, ele esconde  o  seu  abdômen  mole  em  conchas  abandonadas  de  moluscos, já na  fase  adulta. Como não dispõe  de  conchas  de  tamanho  suficiente  para  o  seu corpo, ele  enrola  o  abdômen  embaixo  do  cefalotórax  e  passa  a  viver  no  ambiente  terrestre. Seus membros são achatados e assimétricos e ficam ao lado do abdômen.
Respira  através  de  uma  estrutura  forrada  de  tecido  úmido, que  absorve o  oxigênio  do  ar. Na  época  de  reprodução retorna  ao  mar  para se hidratar e depositar seus ovos. Deles saem pequenas larvas nadadeiras que, depois de algumas metamorfoses, tornam-se pequenos caranguejos-ermitãos (superfamília de crustáceos).
A dieta desses animais consiste praticamente em coisas de origem orgânica. Frutas como o coco e o figo são as suas prediletas, mas folhas e ovos de tartarugas também lhe atraem. Esses caranguejos são conhecidos pela sua habilidade única, entre todos os outros animais, de cortar buracos em cocos – utilizando suas poderosas garras – para depois comer a polpa.
Quanto ao seu tamanho, o maior registrado foi de 1 m de comprimento e 17 kg. Esse peso é o limite máximo para um artrópode terrestre. Em meio aquático, outros tamanhos maiores são possíveis. Normalmente não é venenoso, mas pode se tornar ao ingerir alguma planta tóxica.
Nas ilhas do Pacífico, os Caranguejos-dos-coqueiros são consumidos como alimentos e considerados uma iguaria, pois seu sabor é parecido com o das lagostas. Existem vários pratos diferentes feitos dessa espécie. Também são vistos como animais de estimação. Os habitantes de Tóquio, por exemplo, os criam dentro de gaiolas.

O inseto com o menor tempo de vida do mundo

 07/01/2013

Para a Efêmera, falta oportunidade até para se alimentar

Foto: Richard Bartz
Efêmera

Com mais de 2500 espécies,  estes animais são do tipo artrópode e pertencem a uma ordem denominadaEphemeroptera. Encontrados em diversas partes do mundo, eles são os mais antigos insetos com asas já registrados.
Seu corpo mole e alongado pode chegar a 4 cm de comprimento. Na maioria das espécies, os machos têm olhos grandes e suas patas dianteiras são longas para, na hora do acasalamento, conseguir segurar as fêmeas em pleno ar.
Seu habitat natural é a zona próxima da água doce (parada ou de curso lento).  Ninfas – forma na pré- fase adulta – costumam se esconder sobre rochas se alimentando de matéria vegetal. Vivem, em média, de algumas semanas a três anos de idade. Antes disso, mudam sua forma de 20 a 30 vezes em um período de até um ano. Normalmente  são o prato predileto de muitos peixes.
Ao atingir a fase adulta, seu tempo de vida se torna curtíssimo. Variando de 30 minutos para um dia, as efêmeras sobrevivem o suficiente para se reproduzirem e colocarem seus ovos da próxima geração. Não há oportunidade nem para se alimentarem.
Este grupo é considerado ecologicamente essencial para o seu habitat. As suas ninfas servem de alimento para outros animais, representando uma grande importância para a cadeia alimentar.