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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Conceito da Philips usa bactérias para iluminar a casa

02/12/2011 08h29 - Atualizado em 02/12/2011 08h29

Filipe Garrett Para o TechTudo
Bioluz da Philips (Foto: Divulgação) 
Bioluz da Philips (Foto: Divulgação)
A Philips desenvolveu um conceito de iluminação revolucionário. A luz é obtida através de reações químicas feitas por uma bactéria e não dispensa completamente o uso da luz solar ou da energia elétrica. A Philips buscou inspiração em criaturas das profundezas do mar e em insetos, como vagalumes, que criam a luz a partir de reações bioquímicas.
A ideia deu origem a um tipo de iluminação totalmente verde. As bactérias são alimentadas com metano, que pode ser obtido a partir da decomposição de lixo e dejetos gerados na casa, criando assim um sistema sustentável. O gás é levado às bolhas onde as bactérias ficam através de tubulações de silicone. As bactérias reagem com o metano e produzem luz, que chega ao ambiente.
Ao contrário de lâmpadas tradicionais, que encerram sua vida útil e precisam ser substituídas, as bactérias podem iluminar o ambiente indefinidamente, desde que os suprimentos para que se mantenham vivas não faltem. A luz gerada pelas criaturas ainda não é brilhante o suficiente para substituir totalmente a iluminação artificial comum, mas os pesquisadores estão confiantes em melhorar o desempenho das lâmpadas e das bactérias.
Bioluz da Philips (Foto: Divulgação)Bioluz da Philips (Foto: Divulgação)
Independente da necessidade de melhorar o desempenho, a Philips prevê que as bactérias podem ser utilizadas em luzes de aviso, como em escadas e portas, de lugares de pouca iluminação, como casas noturnas. O sistema também pode ser adotado para sinalização de vias públicas ou serviços de grandes cidades, como estações de metrô.
 
 

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