Cientistas conseguiram produzir camundongos em laboratório que carregam
o sistema imunológico de um ser humano. A técnica poderá ser utilizada
para testar respostas a imunoterapias, estudar a origem de doenças que
possuem um componente imunológico e descobrir técnicas para diminuir a
rejeição em transplantes de tecidos.
O método, descrito em artigo na versão digital da revista Science Translational Medicine, é vulnerável a críticas éticas, pois utiliza tecido retirado de fetos humanos abortados no quinto mês de gestação e vendidos pela empresa Advanced Biosciences Resource, com sede nos EUA.
Sob a membrana que reveste o rim dos camundongos, os pesquisadores enxertaram um pedaço de timo - um órgão linfático - e de fígado retirados dos fetos humanos. Seis semanas depois, injetaram na corrente sanguínea dos animais células CD34+ de um ser humano adulto - que teria seu sistema imunológico reproduzido nos animais. As células CD34+ colonizaram o tecido transplantado e começaram a produzir outras células do sistema imune.
A autora do estudo, Megan Sykes, da Universidade de Columbia, afirma que pretende estudar a diabete tipo 1 no modelo. O médico José Xavier Neto, do Laboratório Nacional de Biocências (LNBio), em Campinas (SP), elogiou os resultados do trabalho. Ele explica que o método não cria linhagens de camundongo transgênicas, mas produz versões "personalizadas" dos roedores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
O método, descrito em artigo na versão digital da revista Science Translational Medicine, é vulnerável a críticas éticas, pois utiliza tecido retirado de fetos humanos abortados no quinto mês de gestação e vendidos pela empresa Advanced Biosciences Resource, com sede nos EUA.
Sob a membrana que reveste o rim dos camundongos, os pesquisadores enxertaram um pedaço de timo - um órgão linfático - e de fígado retirados dos fetos humanos. Seis semanas depois, injetaram na corrente sanguínea dos animais células CD34+ de um ser humano adulto - que teria seu sistema imunológico reproduzido nos animais. As células CD34+ colonizaram o tecido transplantado e começaram a produzir outras células do sistema imune.
A autora do estudo, Megan Sykes, da Universidade de Columbia, afirma que pretende estudar a diabete tipo 1 no modelo. O médico José Xavier Neto, do Laboratório Nacional de Biocências (LNBio), em Campinas (SP), elogiou os resultados do trabalho. Ele explica que o método não cria linhagens de camundongo transgênicas, mas produz versões "personalizadas" dos roedores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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