Conheça o poder de camuflagem do bicho-pau.
Foto: Wikipédia
Bicho-pau
Bicho-pau
Temos aqui mais um exemplo incrível de camuflagem.
Conhecido, não por acaso, como bicho-pau, este animal utiliza seu dom
para driblar seus predadores fingindo ser um pedaço de madeira, graveto
ou pequenos ramos secos.
Seu habitat são os bosques e florestas tropicais do
leste e norte da América do Sul, vivendo, principalmente, sobre as
plantas das árvores. Sua alimentação é exclusiva de folhas e brotos,
mas, por viverem em números insuficientes para formar uma população,
eles são totalmente inofensivos à agricultura. Alguns podem ser
encontrados em regiões urbanas, sobre os pés de goiaba.
De hábitos noturnos, machos e fêmeas diferem quanto ao tamanho e
tempo de vida. Elas são maiores e podem viver até 30 meses. Já eles, de
tamanho inferior e duração de vida menor (apenas 18 meses), levam uma
razoável vantagem. Alguns possuem pequenas asas que os permitem realizar
pequenos voos. Ambos têm pernas finas e cabeça curta, com longas
antenas.
Sobre sua principal curiosidade, os bichos-pau possuem três formas de
fugirem de seus predadores. Uma delas é a imobilização. Ao perceberem a
presença de um desses, eles param, esticam as pernas, cobrem a cabeça e
as asas com as patas da frente e assim permanecem imóveis durante
horas, como se fossem um pequeno pedaço de ramo que se partiu.
Quando notam algum movimento estranho ao seu redor, eles
simplesmente param de andar e ficam balançando o corpo ritmicamente,
para lá e para cá, dando a impressão de ser um galho fino soprado pelo
vento. Além disso, eles agregam um fluído leitoso e repugnante que, ao
ser despejado, serve para desencorajar possíveis agressores.
Algumas espécies possuem o poder da regeneração. Assim, se algum
pássaro, morcego ou qualquer predador tentar lhe pegar, ele utiliza seu
recurso externo, deixando uma perna para trás para ser devorada e
escapando mutilado, porém vivo.
Sua reprodução pode ser tanto sexuada como assexuada. Para depositar
seus ovos, as fêmeas optam por lugares longes com o intuito dos filhotes
nascerem um pouco independentes. Por viverem em lugares comuns de
secas, eles procuram produzir um número grande de ovos , prevendo que
esse clima acabará com boa parte da ninhada.
Acompanhando seus artigos. Apesar de ser poeta, sou um curioso nato e curto de tudo um pouco e biologia também.
ResponderExcluirParabéns pelo blog.
Abraços!